PORTOS: CDP PODERÁ SER EXTINTA COM O NOVO MODELO DE CONCESSÃO
O Tribunal de Contas da União liberou os estudos dos novos arrendamentos portuários em Santos e no Pará. Mas, como já se passou mais de um ano e meio desde que foram enviados ao TCU, os levantamentos terão de ser adaptados, o que significa mais atrasos no lançamento dos editais, que devem ficar prontos só no final de junho ou início de julho. A LOGZ, controlada por fundos da gestora BRZ (criada pela GP Investments) está de olho no porto de Vila do Conde, em Barcarena(PA), que figura nesse primeiro bloco de arrendamentos. A empresa quer ter novo terminal arrendado em porto público perto do terminal privado que está fazendo em sociedade com a Odebrecht TransPort, para grãos. A estratégia é dispor de duas opções de saída. Já a APM Terminals, empresa do grupo dinamarquês Maersk, uma das maiores operadores mundiais de terminais de contêineres, também se interessa por Vila do Conde e destacou quase R$ 2 bilhões para investir em novos ativos portuários no Brasil – já tem três arrendamentos em Santos(SP), Itajaí (SC) e Pecém (CE). A estratégia da empresa para 2020 é desenvolver tanto terminais de contêineres como multipropósito. O VDC 29 – terminal portuário de Vila do Conde, no município de Barcarena, no Pará – é o mais cobiçado por ser considerado privilegiado do ponto de vista logístico. Utilizando hidrovias para o transporte das cargas diminui em muito o tempo de viagem e o custo de frete em relação aos portos do Sul e Sudeste. Só que, quanto mais tempo o…