Um Motoqueiro embriagado causou acidente fatal que tirou a vida da vitima de 39 anos
Um grave acidente, ocorrido no início da manhã de ontem (24), na Avenida Antônio Vilhena, bairro Liberdade, na cidade de Marabá, sudeste do Pará, tirou a vida de Edmilson Ferreira Silva, 39 anos, profissional do serviço de mototaxista na cidade. Ele estava fazendo uma das primeiras corridas do dia quando sua moto Honda Fazer, placa OTQ 6471, foi atingida pela motocicleta Facto, placa QDY 0831, cor vermelha, pilotada pelo jovem Bruno Santos.
Preso, Bruno Silva é acusado de pilotar a moto embriagado
Segundo informações de pessoas que presenciaram a colisão, Bruno Santos teria participado de uma bebedeira no Balneário Vavazão durante a madrugada. Por volta de oito horas, ele saiu do local e provocou o acidente. Na batida entre as duas motos, Edmilson Silva morreu de forma instantânea e Bruno Silva foi conduzido para o Hospital Municipal de Marabá, com escoriações pelo corpo. De acordo com integrantes do Sindicato dos Mototaxistas Autônomos de Marabá (Sinuntam), foi realizado teste de alcoolemia e constatou-se um número
elevado de álcool no sangue do acusado.
Revoltados com o acidente, os colegas de trabalho de Edmilson Silva fizeram uma grande manifestação na frente do HMM, ainda na manhã de ontem, exigindo a prisão do acusado. Por volta de 16h 30, Bruno recebeu alta e teria recebido voz de prisão. A Lei Nº 13.546, que entrou em vigor dia 19 de abril de 2018, fixou a pena mínima de 5 e a máxima de 8 anos para o infrator de crimes ao volante. Além de penalidades previstas em outras leis. Se for condenado, Bruno Silva deverá ficar vários anos preso. O caso não cabe pagamento de fiança.
Conforme relatos, Bruno Silva seria morador do bairro Liberdade e trabalhava como entregador de espetinhos e marmitex nas ruas Marabá. A vítima, Edmilson Ferreira, era muito querido pela categoria. Ele era evangélico, pai de três filhos e morava na Vila São José, localizada no Km 8, da BR-230, sentido a cidade de Itupiranga, local onde o corpo está sendo velado. “Foi uma grande perda para a categoria, esperamos que esse cidadão pague pelo crime que cometeu”, lamentou Emídio Nunes, Presidente do Sinuntam.