balanço da atuação da Vale no terceiro trimestre deste ano, e no acumulado ao longo de 2018, foram destaques do encontro promovido pela mineradora, na manhã de ontem (19), com representantes da imprensa local. Durante o bate-papo, a mineradora demonstrou que, no acumulado em 2018, o volume de investimentos no Pará já chega a R$ 9,4 bilhões. Somente no terceiro trimestre do ano, as atividades da mineradora no Estado geraram uma arrecadação de R$ 529,4 milhões aos governos.
Além de agradecer a parceria desenvolvida com a imprensa ao longo do ano e se colocar à disposição para possíveis esclarecimentos que possam surgir ao longo de 2019, a Vale reforçou a atuação voltada para a sustentabilidade em seus três pilares – econômico, social e ambiental.
Gerente executivo de sustentabilidade da Vale, João Coral destacou que essa preocupação é exatamente a que deve permear o nascimento de dois novos projetos previstos para a região Sudeste do Pará. “O Salobo III, que é um projeto bastante importante que fica em Marabá. É um projeto de US$1,1 bilhão de dólares, então é um investimento que, com certeza, gera um clima de desenvolvimento socioeconômico importante pela região”, explicou. “Temos também o próprio Projeto Gelado, em Carajás, que também é necessário, então são demonstrações muito fortes que a empresa cada vez mais está crescendo muito no Pará”.
Juntos os dois projetos representam um aporte total de R$ 6,4 bilhões. O Programa Gelado tem como objetivo a recuperação, por ano, de 10 milhões de toneladas de minério de ferro proveniente das barragens de rejeito. Já o investimento na Salobo III deverá aumentar a capacidade de processamento do cobre da empresa, gerando R$60 milhões em Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para o município de Marabá.
Diretor de relações institucionais da Vale e presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral), José Fernando Gomes Júnior destacou que, diante das perspectivas de investimento, o ano de 2019 deve ser ainda melhor para o setor mineral no Estado do que foi 2018. “O ano, para o setor mineral, foi espetacular. Nós superamos Minas Gerais na produção de minério de ferro, mas não só isso. As compras locais e a contratação de mão de obra local também foram fortes”, avaliou. “Para 2019 as perspectivas são as melhores possíveis. Faremos investimentos no Pará e vamos ter um ambiente de negócios nesse Estado para que as empresas possam investir cada vez mais aqui, gerando emprego e renda”.