Dilma Ferreira Silva, integrante da coordenação regional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em Tucuruí, no sudeste paraense, foi assassinada nesta sexta-feira (22), junto com seu marido e dois familiares.
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informou que após serem acionados, policiais civis da Seccional de Tucuruí chegaram, a uma casa, localizada no assentamento Salvador Alhende, na zona rural de Baião e a 60 quilômetros da cidade de Tucuruí, onde estavam as três vítimas fatais: Claudionor Amaro Costa da Silva, 42 anos; Dilma Ferreira Silva e Hilton Lopes, 38 anos.
Segundo a Segup, ainda não é possível afirmar a motivação das execuções. A casa, onde também funcionava um mercadinho, estava toda revirada. Dilma foi encontrada morta na cama, enquanto as outras duas vítimas estavam caídas na entrada do imóvel.
Para o MAB, o assassinato da sindicalista “é mais um momento triste para a história dos atingidos por barragens, que hoje celebravam o Dia Internacional da Água. Exigimos das autoridades a apuração rápida deste crime e medidas de segurança para os atingidos por barragens em todo o Brasil”.
As investigações seguirão pela Superintendência de Tucuruí, com auxílio ao Núcleo de Apoio à Investigação.