O acusado de matar do Nascimento Brígido, João Batista Ferreira da Silva, foi condenado a 20 anos de prisão em julgamento que aconteceu nesta quarta-feira (8) em Marabá no sudeste paraense. Os acusados de serem os executores do assassinato, Jonair Souza França e Jurivan Souza da Silva foram inocentados das acusações. Ela foi morta no dia 17 de novembro de 2016.
O pedido foi feito pelo Ministério Público, atendido pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá. A decisão ainda cabe recurso.
À época, Jonair Souza França e Jurivan Souza da Silva foram acusados como sendo os principais suspeitos da morte de Andréia. João Batista Ferreira da Silva apareceu durante as investigações da polícia, descobrindo-se posteriormente que ele era amante da vítima.
O julgamento aconteceu o dia todo no Fórum de Marabá a sentença foi lida após a meia-noite. O promotor Eric Ricardo de Souza Fernandes pediu a absolvição dos dois acusados Jonair Souza França que à época era marido da vítima e Jurivan Souza da Silva.
Segundo o promotor Eric Ricardo de Souza Fernandes, o Ministério Público tem por finalidade a promoção da justiça. “Analisando a situação desde o início e até hoje (quarta) em plenário com as provas produzidas nós ficamos muito convencidos, eu e a doutora Patrícia Medrado de que João Batista executou, esquartejou e ocultou o corpo da Andréia”, declarou.
“Mas quanto aos outros dois réus, o Jurivan e o Jonair, o MP não ficou plenamente convencido da participação dos dois e pede a absolvição deles por insuficiência de provas”, declarou.
O Ministério Público ainda reforçou que as provas requeridas no inquérito policial na primeira fase do tribunal do júri e agora no plenário desta quarta, as provas foram suficientes para que a entidade pedisse a prisão de João Batista Ferreira da Silva.
“Foi achada a documentação da Andréia na casa de João Batista, a moto da Andréia foi ele quem fez a negociação, há marcas de sangue na casa dele, onde ele morava, ele foi encontrada com o celular da vítima, além da própria confissão dele”, declarou o promotor Eric Ricardo de Souza Fernandes.
Os promotores Eric Ricardo de Souza Fernandes e Patrícia Medrado solicitaram também a inocência e Jonair Souza França e Jurivan Souza da Silva, pedido aceito pelo juiz Alexandre Hiroshi Arakaki, titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Marabá.
Andréia do Nascimento Brígido, desapareceu no dia 17 de novembro de 2016 no bairro Liberdade. Partes do corpo dela foram encontrados em vários locais de Marabá dentro de sacolas de lixo. À época os delegados Tony Rinaldo e Rayssa Beleboni fizeram a investigação e conseguiram identificar os três acusados.