Major Curió é alvo de novas denúncias por mortes e ocultação de cadáveres na repressão à Guerrilha do Araguaia, no PA O combate entre guerrilheiros e militares ocorreu na divisa dos estados de GO, PA e MA,

O combate entre guerrilheiros e militares ocorreu na divisa dos estados de GO, PA e MA, deixando mortos 67 opositores à ditadura. Até então, 58 corpos ainda continuam desaparecidos.

Mais três denúncias envolvendo assassinatos cometidos por militares na repressão à Guerrilha do Araguaia no Pará foram oferecidas à Justiça Federal pelo Ministério Público Federal (MPF). O coronel da reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, conhecido como major Curió, foi denunciado em todas as três ações. Ele já havia sido citado em outras denúncias.

A Guerrilha do Araguaia foi um movimento criado pelo Partido Comunista do Brasil durante a ditadura militar, entre fins da década de 60 e metade da década de 70. O combate entre guerrilheiros e militares ocorreu no sudeste do estado, na divisa dos estados de Goiás, Pará e Maranhão, deixando mortos 67 opositores à ditadura. Até então, 58 corpos ainda continuam desaparecidos.

Outros seis militares também são acusados pelo homicídio qualificado e ocultação de cadáveres. Lício Augusto Maciel e José Conegundes do Nascimento foram denunciados pela morte e ocultação de cadáver de Lúcia Maria de Souza; e João Lucena Leal, João Santa Cruz Sacramento, Celso Seixas Marques Ferreira e Pedro Correa dos Santos Cabral, pela morte e ocultação de cadáver de Osvaldo Orlando da Costa. No caso da morte de Dinaelza Soares Santana Coqueiro, a Maria Dina, a acusação recai apenas sobre Curió.

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