Uma bebê de um ano morreu, nesta quarta-feira (8), com sinais de estupro em Parauapebas. Ela deu entrada no hospital municipal com traumatismo craniano. Padastro e mãe da criança foram presos.
No hospital, a equipe médica que fez o atendimento constatou que a bebê apresentava várias lesões que indicavam que ela foi vítima de abuso sexual.
A Polícia foi acionada e em depoimento, a mãe admitiu que o autor do crime era o padrasto.
O laudo médico realizado deu resultado positivo para abusos recentes e antigos. A menina ainda teve duas paradas cardiorrespiratórias no hospital antes de morrer.
Agora, a notícia é estarrecedora: a criança, em verdade, segundo entrevista da delegada Ana Carolina Carneiro de Abreu, fora vítima de um ritual de magia negra praticado pelo padrasto Deyvyd Renato Oliveira Brito (padrasto) e Irislene da Silva Miranda (mãe biológica) contra a inocente Carla Emanuele Miranda Correia.
Depois que os acusados foram presos, na tomada de depoimentos e colhendo informações, a delegada Ana Carolina descobriu que a inocente criança era ofertada em sessões de magia negra, onde era espancada e violentada sexualmente, em rituais satânicos que eram conduzidos pelo padrasto com a participação da própria mãe da vítima.
Carla fora levada às pressas para o hospital por Deyvyd e Irislene e a mãe inventou uma história de que ela teria caído no chão, mas logo que as lesões na vagina e no ânus da menina foram descobertas, a mentira começou a ser desmascarada.
Para a polícia, Irislene contou que seu companheiro Deyvyd abusava da criança quando ela se negava a ter relações sexuais com ele. Só essa confissão já gerou revolta à sociedade e aos policiais que tomaram o depoimento, mas eles não sabiam o que ainda estava por vir.
Chegando à residência dos acusados, os policiais foram informados pela vizinhança que o local era usado para estranhos rituais. Além disso, Deyvyd Renato anunciava nas redes sociais que mexia com “forças ocultas” e fazia “trabalhos”. Além disso, a delegada Ana Carolina descobriu que ele já veio fugido de Outeiro e era acusado de estupro de vulnerável em Icoaraci, Distrito de Belém, onde foram encontrados ossos humanos em sua residência.