PM FECHA FÁBRICA CLANDESTINA DE QUEIJOS EM PORTO NACIONAL (TO)

Uma fábrica de queijos foi fechada pela Polícia Militar na noite de quinta-feira, 6, no Setor Canto Grande, no Distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, no Estado do Tocantins. O local tinha infraestrutura precária para a produção de queijos. O armazenamento dos produtos era próximo ao chiqueiro de porcos.

A Polícia Militar foi informada por uma denúncia anônima de que no local havia grande movimentação de caminhões descarregando materiais. No local, onde havia dois caminhões, verificou-se que havia uma fábrica clandestina de queijos com instalações inapropriadas e sem higiene, onde os produtos eram embalados e registrados com etiquetas do estado de Goiás.

A única pessoa encontrada no local foi um caseiro. Ele informou que cuida somente dos porcos e galinhas e disse ainda que, tem contato com uma pessoa de Palmas e que não conhece o dono da propriedade, só sabe que reside no Estado do Pará.

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), a Perícia e a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) foram chamados e estiveram no local para as devidas notificações e recolhimentos dos produtos. Os caminhões que estavam com as chaves na ignição e os queijos foram recolhidos e entregues na Delegacia de Polícia, onde o caseiro também se apresentou para os devidos procedimentos legais.

Queijo impróprio para o consumo também apreendido em Marabá

Em Marabá no último dia25 de janeiro, cerca de 17 toneladas de queijo impróprio para consumo também foram apreendidas, na zona rural, na primeira fase da Operação Salutar, da Polícia Civil. A carga, apreendida durante cumprimento de Mandado de Busca e apreensão em três laticínios clandestinos, conhecidos como “queijeiras”, foi encaminhada para descarte pelos fiscais sanitários. Nas imagens divulgadas é possível perceber a total falta de higiene na produção do alimento.

De acordo com a Polícia Civil, ao chegarem no local, os policiais se depararam com peças de queijo que eram produzidas e estocadas em ambiente repleto de moscas, fétido, úmido, sem refrigeração e com livre circulação de porcos e galinhas, além de animais mortos e vestígios de fezes de gado, porcos e aves.

Leite impróprio também está na mira da polícia e órgãos sanitários

De acordo com o delegado de Polícia Civil Vinícius Cardoso, nem todo alimento que vem da zona rural é tão saudável quanto se propaga. Vários deles, como o leite in natura, por exemplo, devem passar por vários processos antes de serem entregues ao consumidor.

Ele antecipou que numa segunda fase da Operação Salutar, o leite que sai diretamente do pequeno produtor e é entregue logo cedo nas padarias da cidade e em outros estabelecimentos e que é entregue em latões, será apreendido e os responsáveis autuados.

(Com informações da Gazeta do Cerrado. Fotos: PMTO)

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