A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que, a partir da segunda-feira (23), iniciará no Pará a 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza, organizada pelo Ministério da Saúde (MS), que seguirá até 22 de maio por meio da vacinação do público em três fases.
A partir do dia 23 de março serão vacinados os idosos e os trabalhadores de saúde. No dia 16 de abril, entram os professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos. A partir de 9 de maio, serão vacinadas as crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais.
Para a campanha, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) do MS deve enviar 2.332.326 milhões de doses da vacina ao Pará, que serão entregues em três etapas e, consequentemente, enviadas pela Sespa aos Centros Regionais de Saúde (CRS), os quais distribuirão aos municípios de abrangência.
As doses estarão disponíveis as Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas salas das Estratégias de Saúde da Família e em outros locais definidos pelas gestões municipais – mantidas pelas prefeituras. Orientadora da campanha no Pará, a Sespa recomenda que os profissionais das secretarias municipais de Saúde se empenhem em convencer a população a aderir à vacinação.
Ainda conforme nota técnica emitida pelo órgão federal, a vacina é uma proteção aos quadros de doenças respiratórias mais comuns que, dependendo da gravidade, pode levar à morte. Outra recomendação é evitar que as pessoas acima de 60 anos, público mais vulnerável ao coronavírus, precisem fazer deslocamentos no período esperado de provável circulação do vírus no país.
A vacina contra a gripe não previne o coronavírus, mas oferece condições para reduzir as complicações, as intervenções e a mortalidade decorrentes pelo vírus influenza na população alvo da vacinação e deixa o sistema imunológico 80% protegido contra cepas de Influenza e vírus que estão circulando e são mais comuns que o coronavírus. A priorização dos idosos nessa primeira etapa é uma forma de auxiliar os profissionais de saúde a descartarem as influenzas na triagem e acelerarem o diagnóstico para a Covid-19.
Meta de vacinação
A meta é vacinar 90% de cada grupo prioritário. Na primeira fase, o objetivo é vacinar 549.470 mil idosos e 138.909 trabalhadores da saúde. Na segunda fase, devem ser vacinados 401.472 mil pessoas, entre professores, profissionais das forças de segurança e salvamento, além dos doentes crônicos. Na terceira e última fase, 1.242.475 milhões de pessoas deverão ser imunizadas, entre crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), pessoas com mais de 55 anos, gestantes, mães no pós-parto (até 45 dias após o parto), população indígena e portadores de condições especiais.
O informe do MS também esclarece “as influenzas A e B são mais comuns que o coronavírus e a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe deve diminuir a situação endêmica dos vírus respiratórios no país. Por esse motivo, é tão importante que as pessoas que fazem parte do público-alvo da campanha procurem uma unidade de saúde”.
Durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza de 2019 realizada no Pará, a cobertura vacinal atingiu a meta em todos os grupos prioritários, com exceção das crianças, cujo percentual ficou em 85, 91%.
Para a campanha deste ano, não devem ser vacinadas crianças menores de 6 meses de idade; pessoas com histórico de reação anafilática prévia em doses anteriores ou que tenham alergia grave a ovo de galinha e seus derivados.
Recomendação importante
As pessoas que tomaram vacina no ano passado devem repetir o esquema esse ano, pois a ação da vacina contra a gripe leva duas semanas para funcionar e dura cerca de 9 meses. A vacina oferecida em 2020 é diferente e resguarda o organismo contra outras mutações do vírus.