CARTÃO ALIMENTAÇÃO É ALTERNATIVA PARA SUBSTITUIR CESTAS E EVITAR AGLOMERAÇÕES

O Ministério Público do Estado do Pará recomendou à Prefeitura de Marabá e o Executivo acatou a revogação de três ítens do Decreto 29/2020, que flexibilizou a abertura de empresas de 15 atividades do comércio e serviços, deixando de fora as lojas de óticas, as lojas de eletrodomésticos e celulares e as concessionárias de veículos. De acordo com a Promotoria de Justiça, é perigoso manter esses locais funcionando, pois não realizam serviço essencial à população e podem gerar aglomerações, aumentando os riscos de propagação do novo coronavírus na cidade.

A classe empresarial está preocupada com as ações do Ministério Público, ao não atentar para outras situações que vêm causando aglomeração de pessoas e uma possível contaminação por coronavírus. Segundo um empresário de Marabá, que teve sua empresa excluídas da flexibilização, ao permitir que pessoas se aglomerem para receber cestas básicas  entregues aos desabrigados da enchente, em prol dos desalojados e que filas sejam formadas em bancos, o MP acaba não atentando para possíveis situações que também podem agravar o problema.

Uma sugestão proposta pelo empresário, é a criação de um Cartão Alimentação que permitiria a quem o recebesse  ter acesso aos supermercados e escolher o que realmente está necessitando para o seu momento atual. O cartão, com um saldo pré-determinado, seria entregue ao titular da família que poderia ir até um estabelecimento e adquirir seu mantimento adequado.

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