O Grupamento de incêndio de Marabá tem cerca de 80 militares para atender a uma demanda que sempre cresce entre os meses de junho e outubro
Hoje Marabá é uma cidade cercada de focos de incêndio por todos os lados. No domingo, foram registrados quatro focos ontem mais um incêndio e nesta terça-feira novamente as chamas avançaram sobre as matas que estão nos arredores do perímetro urbano. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros se vira para dar conta das chamadas dos moradores preocupados e, por vezes, desesperados com as queimadas urbanas.
No dia de hoje (8), o principal foco de incêndio se registrou na mata que margeia o Bairro Cidade Jardim e quatro quartéis do Exército em Marabá. Ontem (7), o fogaréu atingiu a mata que fica entre o Rio Tocantins e o Residencial Mirante do Vale, bairro onde vivem pessoas de alto poder aquisitivo na cidade e que fica nas margens da BR-230, na direção de Itupiranga.
Aliás, no domingo, os moradores do Mirante do Vale já ficaram bastante apreensivos com um incêndio nas matas que cercam o suntuoso residencial. Inclusive, eles reclamaram da demora para a chegada do Corpo de Bombeiros e também de problemas em conseguir atendimento pelos números 193 e 190.
Mas o incêndio de maior repercussão se registrou na região central da Nova Marabá, num ferro velho que fica nas proximidades do Hospital Municipal de Marabá (HMM) e quase vizinho a uma subestação de energia elétrica. Como o incêndio se deu em local em que havia muitos objetos inflamáveis, uma espessa nuvem negra cobriu aquela parte dos céus da cidade. Tudo isso gerou apreensão entre os moradores da área.
BOMBEIROS
Sobre o assunto, o Corpo de Bombeiros em Marabá explicou que as ocorrências de domingo e de segunda foram atendidas, mas que realmente houve demora devido a dois problemas. O primeiro deles é que os números 193 e 190 estavam com defeito. Já o segundo problema é que o Grupamento de incêndio de Marabá possui apenas uma unidade, o que dificulta o atendimento em uma cidade que tem seus núcleos habitacionais muito esparramados.