Uma pessoa em situação de rua morreu após ser amarrada e arrastada em um veículo por cerca de um quilômetro pelas ruas do centro de São Luís, no Maranhão. O acusado pelo crime é o dono de um restaurante da cidade, que não teve o nome revelado.
De acordo com a polícia, a vítima, Carlos Alberto Santos, de 36 anos, se debatia durante o crime. Ele ainda foi morto pelo acusado, que deu ré no veículo para passar por cima da vítima.
A motivação do crime, segundo a Polícia Civil, é de que ele teria furtado por várias vezes quentinhas no estabelecimento. O acusado foi preso na última terça-feira (27), junto a um vigilante, que também não teve a identidade revelada.
Imagens mostram que, durante o crime, o suspeito ainda para o carro para tomar água enquanto o corpo está amarrado no veículo. O vigilante que também foi preso é quem dá a água e presencia todo o crime.
O delegado Felipe César Mendonça, do Departamento de Proteção à Pessoa, informou que o caso ocorreu por volta das 2h da manhã do dia 17 de maio deste ano. Com a prisão do empresário, imagens do episódio foram divulgadas. Nas filmagens é possível ver a vítima amarrada na traseira de uma Hilux.
Em um determinado momento da gravação, o motorista do carro bebe água e sai com o corpo pelas ruas. Em outro trecho, o motorista dá a ré e passa por cima da vítima. De acordo com o delegado, o morador de rua foi arrastado do Centro da cidade até avenida Beira Mar, próximo ao Terminal de Integração da Praia Grande.
“O corpo foi encontrado bastante machucado e com sinais de que foi arrastado. As imagens falam por si, o rapaz estava sofrendo, se debatendo e o motorista, com muita frieza, tranquilamente bebe água, e segue com o corpo por um percurso de 1 km. É um crime bárbaro com requinte de crueldade”, disse o delegado