Jader Barbalho cobra do governo início de derrocamento do Pedral do Lourenço

Ao tomar conhecimento do novo programa de concessão, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) acionou o ministro da Infraestrutura.

Com um potencial hidroviário de 63 mil quilômetros, dos quais apenas 31% são efetivamente utilizados, o Brasil estuda um modelo para conceder à iniciativa privada os projetos de adequação e sinalização dos rios potencialmente navegáveis do país. Ainda sem um nome definitivo, sendo chamado “BR dos Rios” pelos técnicos do Ministério da Infraestrutura, o projeto deve ficar pronto no início de 2021. O objetivo é atrair investimentos e ampliar o peso das hidrovias no transporte de cargas. O programa, de acordo com informações prévias, deve viabilizar novas hidrovias e ampliar aquelas já em operação, como Tocantins-Araguaia, Tapajós e São Francisco.

O Pará é conhecido como “um Estado dentro d’água”, por sua geografia e por ter em seu território a área mais rica em mananciais de todo o Brasil. Mais da metade das cidades paraenses são ligadas por rios, ou 73 dos 144 municípios. Como consequência, há uma extensa rede aquaviária a ser explorada. Um esboço do projeto do governo federal para viabilizar as hidrovias no país, mostra a importância dos rios paraense para o sucesso do projeto.

Ao tomar conhecimento do novo programa de concessão, o senador Jader Barbalho (MDB-PA) acionou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, para saber do destino do derrocamento do Pedral do Lourenço, que fica no leito do Rio Tocantins, entre os municípios de Marabá e Itupiranga, num trecho de 43 quilômetros, que impedem a navegação no local.

“São mais de três décadas de luta para tornar a hidrovia Tocantins viável, luta essa que nos remete ao barramento do rio e a tão sonhada construção da eclusa de Tucuruí. Apesar de ter sido inaugurada em 2010, a eclusa de nada vale se não forem removidas as pedras do leito do Tocantins” lembrou o senador.

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