Para finalizar o ano letivo 2020 em março do ano que vem, as escolas municipais de Marabá seguem com modelo remoto emergencial. Visando a interação com os alunos, as escolas utilizam a plataforma disponibilizada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), bem como aplicativos de conversa e outros meios digitais. Além disso, cada escola desenvolve seu próprio cronograma para a entrega dos blocos de atividades.
Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Paulo Freire, no Bairro Belo Horizonte, por exemplo, os alunos estão recebendo o 4º caderno de atividades elaboradas e produzidas pelos professores. Segundo a escola, o quinto e o sexto bloco já estão sendo preparados, inclusive com atividades postadas na plataforma. De acordo com a gestora da escola, Andreia Souza, pais e alunos vêm se adequando a esta modalidade de ensino, inclusive com o retorno das atividades respondidas.
“Em uma semana eles recebem atividades e na outra devolvem e já pegam novas atividades. Essa está sendo a dinâmica. Os professores estão na escola, tirando dúvidas daqueles que estão com dificuldades. No início foi muito difícil, a gente percebia a dificuldade dos pais em ajudar, mas hoje está melhor. A gente conversa e explica que é importante devolver as atividades para garantir o final do ano letivo. E assim a gente com certeza vai conseguir vencer esses desafios”, pondera.
Cursando o 9º ano na escola Paulo Freire, João Victor Rocha, de 14 anos, pegou mais um bloco de exercícios nesta segunda (21). O adolescente revela estar se esforçando para finalizar o ensino fundamental.
“Tá indo bem por enquanto. Estava um pouco ansioso para saber como ia ser, como iria funcionar, até que tomaram a decisão de mandar as apostilas. Está dando para estudar. As que não consigo responder, eu pesquiso. Quando tá fácil, geralmente vou no livro. A maior dificuldade é matemática, tem de pesquisar mais”, explica o estudante sobre a metodologia.