Em destaque, o governador Helder BarbalhoFoto: Kleberson Santos / Ag. Pará
O governador do Estado, Helder Barbalho, visitou nesta quinta-feira (7), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, para conhecer as instalações e ações da Fundação no combate à Covid-19, e para saber quando a instituição deve começar a fornecer a vacina desenvolvida pela biofarmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, da Inglaterra. Além de conhecer a tecnologia utilizada pela Fundação, o chefe do executivo também visitou as instalações do Instituto BioManguinhos, onde estão sendo desenvolvidas as vacinas.
Na agenda, o governador reforçou a importância de conhecer e acompanhar de perto os trabalhos da Fundação.
“O momento é de medir esforços para que possamos, com a maior rapidez possível, garantir a vacinação de nossa população contra a Covid-19. E, particularmente, a Fiocruz, da mesma forma como o Butantã, são laboratórios nacionais que estão liderando esta construção para que permitamos à nossa sociedade, o mais rápido possível, ter acesso a vacina”, disse Helder Barbalho, que esteve acompanhado pelo secretário de Estado de Saúde, Rômulo Rodovalho, durante a agenda.
O chefe do Executivo Estadual também adiantou que o Governo do Estado já preparou a logística de transporte e armazenamento para receber as vacinas, de acordo com o plano nacional de vacinação da Covid-19, que deve começar em janeiro.
“Nós estamos com um plano logístico montado. Essa vacinas não exigem uma maior complexidade de acondicionamento e aí chamo atenção, por exemplo, das vacinas que estão sendo feitas em outros países que necessitam de até 70° negativos, como é o caso da Pfizer. Tanto a Astrazenica quanto a Coronavac, ambas podem ser acondicionadas em refrigeradores comuns e isso necessita que as unidades básicas de saúde ou secretarias de saúde estejam com seus suportes para garantir que o acondicionamento esteja assegurado para que a população possa receber a vacina com segurança”, disse.
Durante a visita, a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, mostrou o trabalho da fundação em diversas áreas, e apresentou as ações desenvolvidas desde o começo da pandemia. Ela reforçou que o encontro foi importante para estreitar laços com o Pará. “Esta reunião tem muita importância, já que vínhamos em um trabalho de muita cooperação e diálogo. O foco da visita de hoje foi tanto apresentar as ações da Fiocruz para o enfrentamento da pandemia, com destaque para a vacina da COVID-19, mas também pensamos em parcerias para o futuro no campo da saúde pública, com destaque para vigilância em saúde. Trouxemos o governador para conhecer a área onde o ingrediente farmacêutico ativo da vacina de COVID-19 vai ser produzido em Biomanguinhos, nos nossos laboratórios de produção de vacina. Foi um momento de esclarecer, de reforçar laços e pensar em uma parceria futura”, explicou a gestora.
Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará
O diretor do Instituto BioManguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma, explicou como funciona o trabalho de produção das das vacinas. “Nós estamos trabalhando muito para que essa vacina possa estar disponível o mais rápido possível. Nossa expectatova é começar a produção ainda este mês e a vacina começar a ser liberada em fevereiro. Inicialmente, temos muitos testes a serem realizados, então, creio que a partir de fevereiro estaremos escalonando essa produção para termos uma maior quantidade de ajuda para esse plano nacional de vacinação do Ministério da Saúde para combatermos a pandemia”, destacou.
Acompanhando o governador na agenda no Rio de Janeiro, o secretário de Estado de Saúde Rômulo Rodovalho disse que a visita foi um momento importante, pois todos conheceram a tecnologia utilizada pela Fiocruz. “Além de coletar informações de grande importância para montagem da nossa logística, também foi possível entender toda cadeia produtiva e infraestrutura da Fundação para que possamos planejar nosso plano de vacinação nos 144 municípios paraenses”, frisou.