Pará pode receber R$80 milhões do BNDES

Prefeitos de 14 municípios do sudeste do Pará estão ansiosos para por as mãos em R$ 40 milhões do Fundo para o Desenvolvimento Regional com Recursos da Desestatização, bloqueados há anos por falta da devida execução e prestação de contas das obras contratadas. O FRD, correspondente a 8% do lucro líquido da Vale, é destinado a título de compensação pelos impactos dos projetos da mineradora na área de influência da ferrovia Carajás, e gerido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Através de convênio com o governo do Estado, via Sedop, o BNDES libera o dinheiro, que obrigatoriamente deve ser aplicado em saúde, educação, assistência social, saneamento básico, abastecimento de água e esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Hoje, o governador Helder Barbalho pediu ao presidente do banco, Gustavo Montezano, em Brasília, o desbloqueio.
O problema é que existem pendências nos projetos submetidos à avaliação do BNDES. Os prefeitos de Abel Figueiredo, Água Azul do Norte, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado do Carajás, Itupiranga, Marabá, Nova Ipixuna, Parauapebas, Rondon do Pará, São Domingos do Araguaia e São João do Araguaia afirmam que têm direito aos recursos e atribuem o bloqueio à burocracia. Montezano preferiu minimizar a questão e não enfatizar os deveres não cumpridos pelos gestores.
Helder Barbalho pediu mais R$ 40 milhões para serem aplicados em tecnologia na segurança pública e modernização do sistema de saneamento básico. Participaram da reunião o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, Ruy Cabral, e o presidente da Cosanpa, José Antonio De Angelis.
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