Primo gay de Bolsonaro morre de covid-19

Ele ficou quase um mês internado em um hospital de Florianópolis. A mãe do professor é irmã de Geraldo Bolsonaro, pai do presidente.

uitas são as vítimas da maior crise sanitária do mundo. O novo coronavírus não poupa ninguém, seja amigos e parentes de ricos, famosos ou “poderosos”.

O professor universitário Álvaro Alberto de Araújo, primo do presidente Jair Bolsonaro, morreu na última quinta-feira (6), aos 52 anos, vítima da Covid-19.

 

 

Ele ficou quase um mês internado em um hospital de Florianópolis. A mãe do professor é irmã de Geraldo Bolsonaro, pai do presidente.

Álvaro estava morando há alguns meses em Jurerê Internacional com seu companheiro. Antes ele morava em Sergipe, onde atuou como professor desde 2006 no DTA (Departamento de Tecnologia de Alimentos), na UFS (Universidade Federal de Sergipe).

“Antes, nos revezávamos. Ele ficava um pouco aqui [Florianópolis], e eu ficava um pouco em Aracajú. Agora ele ia morar definitivamente aqui. O Álvaro veio até com as roupas de inverno, para o frio. Nós íamos casar”, lamenta o companheiro. Rafael é natural de Araranguá, e mora em Florianópolis.

Álvaro Alberto precisou ser internado em decorrência da Covid-19. Foram 28 dias de luta contra o vírus, acompanhados de perto por Rafael.

Já no primeiro dia de internação, Álvaro estava com 25% do pulmão comprometido pelo vírus. Devido ao agravamento da infecção, o professor precisou ser intubado no dia 12 de abril. Apesar de já ter sofrido trombose, ele não tinha comorbidades e treinava diariamente, conta o companheiro.

No último dia 6, Álvaro Alberto não resistiu. Ele sofreu pneumonia e falência dos órgãos em decorrência da Covid-19. O corpo foi sepultado no Cemitério da Saudade, no município de Campinas, em São Paulo. As cerimônias de despedida ocorreram no dia 8 de maio.

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