Sespa descarta casos da cepa indiana no Pará

A cepa indiana (B.1.617.2), que tem se alastrado na Índia, provocando números recordes de infecções e óbitos.

OBrasil vive um nova aflição, após o anúncio dos registros da chamada cepa indiana da Covid-19 ser descoberta. Trata-se da variante B.1.617.2, que tem se alastrado na Índia, provocando números recordes de infecções e óbitos.

No Brasil, os primeiros registros oficiais aconteceram no Maranhão, e, no Pará, dois casos estavam sendo investigados no município de Primavera, nordeste paraense.

Nesta quinta-feira (27), o Governador do Pará, Helder Barbalho, usou as redes sociais para informar que os casos foram descartados. “Pessoal, a Sespa acaba de informar que os casos que estavam sendo investigados, suspeitos de infecção da nova cepa indiana (B.1.617.2), foram descartados, após análise do Instituto Evandro Chagas”.

Ele completou dizendo: “Até o momento, o Pará segue sem registros da nova cepa e todas as medidas para contenção continuam sendo adotadas”.

 

No dia 26 de maio, a Secretária de Estado de Saúde do Pará descartou o contato dos indivíduos com pessoas que haviam apresentado resultado positivo para a variante B.1.617.2. Todavia como as análises já das amostras já haviam sido iniciadas, o IEC seguiu realizando o trabalho de investigação genômica.

Assim, de acordo com trabalho de investigação realizado pelo Laboratório de Vírus Respiratórios da Seção de Virologia do IEC, os resultados obtidos permitiram identificar a ocorrência da linhagem P.1 do SARS-CoV-2 em todos os quatro casos analisados. Esta variante de preocupação tem sido a cepa predominante no Brasil e responsável pelo elevado número de casos de Covid-19 registrados em meses recentes em todo o território nacional.

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