Carne deve ficar até 15% mais barata

A crise econômica terá pelo menos um reflexo positivo no bolso do consumidor brasileiro. Como a venda de carne para outros países caiu, sobrou produto para o mercado interno, o que faz com que os preços diminuam

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou que frigoríficos que exportam carne bovina para China suspendam a produção específica para o país asiático.

A decisão da pasta foi tomada nesta terça-feira, 19, através de um ofício-circular.

Nesta segunda-feira, a China completou 45 dias sem comprar a proteína bovina brasileira. A paralisação começou depois de uma decisão do governo brasileiro, que suspendeu as exportações depois da identificação de dois casos de encefalopatia espongiforme bovina, conhecido como “mal da vaca louca”, foram identificados em frigoríficos de Mato Grosso e Minas Gerais, no início  de setembro.

 

Esse cenário já faz com que empresas procurem no mercado interno um destino mais rápido para o produto. “Frigoríficos já começaram a relatar que parte da carne que está nas câmaras frias já foi disponibilizada no mercado interno”, diz Iglesias. O movimento impacta diretamente nos valores, e a precisão é de que os preços caiam

“Os preços da carne no atacado estão cedendo, ainda não chegaram ao varejo, mas é questão de tempo”, diz.

A partir de uma coleta diária dos preços do mercado físico e também do atacado dos preços do boi gordo e da carne bovina no atacado, a consultoria estima que os preços podem cair de 10% a 15%, caso todo esse estoque chegue ao mercado interno.

No varejo, os preços podem cair em até 10%. “Tradicionalmente o varejo traduz movimentos de queda de maneira mais lenta e em menor intensidade”, diz.

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