Enterro aconteceu nesta terça-feira (28), Vila de Jabaroca, município de Primavera, nordeste do estado.
O corpo de Aylla Manuella Ribeiro da Piedade foi enterrado nesta terça-feira (29) na Vila de Jabaroca, município de Primavera, nordeste do Pará. A criança de quatro anos morreu após ser atingida por uma bomba dentro de casa, em Barretos (SP).
A explosão aconteceu no final da tarde do sábado (25), enquanto a menina dormia em um quarto da casa, na Avenida Amador Alves de Queiroz, na Vila Gomes, segundo informações da Polícia Civil.
Em vídeo, registrado por câmeras de segurança de um vizinho, é possível ver, momentos antes, um jovem arremessando um objeto do meio da rua, cercado por outros menores.
Depois da explosão, moradores saem desesperados do interior da casa, tentando entender o que havia acontecido. Em um dos momentos, é possível Aylla desacordada no colo de um deles.
Ela foi levada para a Santa Casa da cidade, onde chegou a ficar internada, mas morreu por volta das 2h55 deste domingo.
Segundo testemunhas, o adolescente tentou assustar o pai da criança após uma reclamação do barulho por causa dos fotos de artifício.
Aylla Manuella Ribeiro da Piedade, de 4 anos, foi morta ao ser atingido por bomba em Barretos, SP — Foto: Arquivo Pessoal
De acordo com o boletim de ocorrência, após a morte da meninas, um grupo de moradores incendiou o casa do adolescente.
egundo a delegada Juliana da Silva Paiva, do 3º Distrito Policial de Barretos, o adolescente de 14 anos, que aparece nas imagens jogando a bomba na casa de Aylla, foi identificado.
No domingo, a mãe dele foi ouvida na delegacia e se comprometeu a apresentar o menino até sexta-feira (31), com a presença de advogados.
De acordo com o boletim de ocorrência, após a morte da menina, um grupo de 30 moradores incendiou a casa do suspeito, localizada no Jardim Oriente, por volta das 5h30 do domingo.
O imóvel, ainda de acordo com o registro policial, teve danos de grande proporção, mas não há informações de feridos.
“Já instauramos inquérito policial aqui no 3º DP para avaliar o que ocorreu, se tem realmente relação com a morte da criança, se seria uma vingança ou linchamento e vamos escutar todos os envolvidos”, explicou a delegada.
