Casal é preso por manter filho aprisionado em caixa há cinco anos

Timothy e Tracy Ferriter mantinham apenas um balde, um colchão e uma câmera no local onde filho adotivo de 13 anos ficava aprisionado ao menos 18 horas por dia

O cinema mostra os horrores da privação de liberdade e convívio social em jovens e crianças, seja em um drama como ‘O Quarto de Jack’ e até mesmo em comédias, como em ‘O Pentelho’. Os prejuízos psicológicos – e até cognitivos – são imensuráveis. Mas isso não evitou que um casal da Flórida, preso quarta-feira (9), ter forçado seu filho, de 13 anos, a viver em uma pequena estrutura trancada dentro da garagem de sua casa por vários anos, divulgou o New York Post.

As condições desumanas enfrentadas pelo adolescente, filho adotivo do casal, foram descobertas pelas autoridades depois que o garoto foi dado como desaparecido da casa da família na cidade de Jupiter em 30 de janeiro, segundo a polícia. Um detetive investigando o caso de pessoas desaparecidas avistou a estrutura de 2,40 metros por 2,40 metros com uma fechadura e um interruptor de luz na parede externa, de acordo com o Departamento de Polícia local. Dentro da caixa – onde o garoto passava pelo menos 18 horas por dia – havia um balde, um colchão e uma câmera.

A mãe, Tracy Ferriter, afirmou ao policial que o espaço era usado como escritório e para guardar objetos, disse a polícia. No entanto, assim que a polícia encontrou o jovem desaparecido na escola no dia seguinte, eles descobriram que a estrutura era usado com uma finalidade extremamente chocante. Por meio de várias entrevistas, inclusive com o menino, a polícia determinou que Ferriter e seu parceiro, Timothy Ferriter, supostamente mantinham o menino encarcerado na caixa desde pelo menos 2017.

O menino só era autorizado a sair para ir à escola, e, aprisionado, recebia as refeições e seu banheiro era o balde, o que configurou as acusações de abuso infantil agravado e cárcere privado dadas ao casal. De acordo com as autoridades, outras três crianças viviam na casa dos Ferriter e elas foram encaminhadas a um abrigo do Serviço de Proteção à Criança.

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