Com golaço no segundo tempo, Clube do Remo viu o time aguerrido do Paysandu se perder na forma tática no segundo tempo. Paysandu não ganha um título do seu maior rival em seu estádio desde 1968.
OPaysandu até que tentou reverter a vantagem do Clube do Remo, mas, apesar do primeiro tempo intenso, e ter feito três a zero, o que lhe garantiria, pelo menos, uma disputa nos pênaltis, não conseguiu consolidar a vitória no segundo. O Clube do Remo cadenciou a partida e conseguiu um golaço, com direito a passe de calcanhar, que botou gelo no chopp do desestabilizado Paysandu. A partida marcou também a volta do maior ídolo do Clube do Remo, o atacante Felipe Gedoz, que estava lesionado.
Em um jogo digno do clássico mais jogado do mundo, o Clube do Remo se sagrou campeão paraense pela 47ª vez na história. A partida foi realizada no Estádio da Curuzu, em Belém, na noite desta quarta-feira (6). O Paysandu tirou toda a vantagem que o Leão Azul ainda no primeiro tempo ao fazer 3 a 0. No entanto, Leonan marcou um gol de placa no segundo tempo e garantiu o título, para desespero dos torcedores fiéis do Paysandu, que lotaram o Estádio da Curuzu na noite chuvosa (06) .
O Lobo foi superior na primeira etapa e atacou o Clube de Periçá. O resultado estava ótimo para os bicolores, que jogavam toda pressão psicológica para a equipe de Paulo Bonamigo. Na segunda etapa, no entanto, os remistas voltaram melhores, dominaram o meio campo, fortaleceram sua defesa e conseguiram o gol que precisavam, chafurdando o Paysandu no Chaco, especialmente depois da expulsão, por violência descabida, do zagueiro Marcão. Depois disso, o Paysandu se amofinou e não conseguiu reagir.
O Clube do Remo, como um bom leão, rugiu simbolicamente na casa do adversário. O que lhe garante um tabu de 54 anos sem perder numa final de campeonato para seu principal rival no campo do rival, quando aconteceu pela ultima vez uma partida valendo pelo campeonato estadual.