Conta de luz mais barata; entenda o sistema de bandeiras tarifárias e o que muda com a bandeira verde

Na última quarta-feira, 6, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), anunciou que a bandeira tarifária escassez hídrica será encerrada no próximo dia 16 e a partir desta data será acionada a bandeira verde (sem cobrança adicional). A bandeira escassez hídrica é a mais cara do sistema e foi criada por uma resolução do CMSE, que incide nas contas de luz desde setembro de 2021 e foi implantada na tentativa de cobrir os custos adicionais diante das medidas adotadas para enfrentar a escassez hídrica.

Sistema de bandeiras
As contas de energia passaram a funcionar em 2015 com o sistema de bandeiras tarifárias. Pelo modelo, as bandeiras, com as cores verde, amarela e vermelha, indicam as condições de geração de energia no país e funcionam como um ‘semáforo de trânsito’, indicando o custo de geração de energia para o consumidor.
Se temos poucas chuvas e as termelétricas estão acionadas, o custo sobe e adotamos a bandeira amarela ou vermelha. Se os reservatórios estão cheios, não há necessidade de usar as termelétricas e por isto a bandeira é verde.

Quem faz a avaliação das condições de geração de energia no país é o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). É ele que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda. Ele define a previsão de geração hidráulica e térmica, além do preço de liquidação da energia no mercado de curto prazo.

Com informações do ONS

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