Dia do Corno: Pará lidera ranking nacional de participação no fetiche em ser traído, revela pesquisa

A rede social de sexo liberal Sexlog realizou uma pesquisa em referência ao Dia do Corno, celebrado nesta segunda-feira, 25 de abril e os resultados puderam dar uma dimensão do comportamento do brasileiro em relação em fetiche em ser traído, chamado de cuckold.

Um dos fatores que incentivou a pesquisa é que embora ser corno seja o maior medo de muitas pessoas em relacionamentos, uma parcela da população sonha e tem tesão em ser traído. De acordo com a plataforma, do total de usuários, o fetiche em ser corno, é desejo de pelo menos 30% dos entrevistados.

Ao todo, a pesquisa revelou que 80% dos entrevistados topariam realizar o fetiche, sendo que desses, 30% gostaria de ver a parceria com outro, enquanto 60% gostaria de ser o outro. Em relação a prática pelo Brasil, o paraense provou ser muito liberal e que 53% dos paraenses entre os entrevistados já participaram da prática e a fazem regularmente. Relembrando que na prática tudo possui o consentimento de todas as pessoas envolvidas.

Segundo outra pesquisa, realizada pelo site Vivalocal com o objetivo de mapear os fetiches mais procurados pelos brasileiros na ferramenta de buscas foi constatado que o fetiche de ser corno ocupa o segundo lugar no ranking das buscas. Camila Voluptas, escritora e fundadora da maior sociedade secreta de swing do Brasil, diz que Cuckold é mais comum do que se imagina: “Ele tem prazer em ver sua esposa interagindo sexualmente com outros homens, estando ou não na presença dele. Sua esposa é como a melhor estrela pornô. A satisfação dele é vê-la sentindo o máximo de prazer”, esclarece. Ela explica ainda que dentro da dinâmica, a mulher que tem outros parceiros na relação é chamada Hotwife.

Maridos e esposas

Embora a pesquisa cite que, entre o público masculino, 67% goste de registrar a esposa com outros parceiros, 35% prefere apenas assistir enquanto outros 25% fazem questão de participação do marido no ato. Já entre as mulheres, a surpresa é que embora o cinema retrate homens com mais interesse, na verdade quem teve a iniciativa em 50% dos casos foi elas. Para as mulheres, o que mais agrada no cuckold é o fato de ser desejada: “Ser desejada pelos dois homens e me entregar apenas para quem eu quiser, enquanto o outro fica apenas olhando, não tem preço”, afirma uma das hotwifes entrevistadas.

Para Mayumi Sato, CMO do Sexlog, idealizador da pesquisa, o levantamento reforça que os fetiches vão muito além da visão que muitas pessoas têm sobre o que é traição: “Como todos sabem, a forma de se relacionar mudou muito e hoje é possível discutirmos sobre diversos fetiches, conforme o acordo de cada casal. Existe algum problema se o homem gostar de ser corno, se for com consentimento e responsabilidade? São as reflexões que gostaríamos de propor com a pesquisa.”, diz.

Com informações do Metrópoles

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