Pará é o 4º Estado que mais faz investimentos públicos

Segundo o jornal Valor Econômico, o governo Helder Barbalho investiu R$ 220 milhões nos dois primeiros meses do ano e foi destaque nacional

Pelo segundo ano consecutivo, o Pará está entre os cinco estados brasileiros que mais fizeram investimentos públicos em favor da população. No ano passado foram R$ 3,245 bilhões de investimentos feitos por todo o Pará no governo Helder Barbalho. Neste ano, considerando apenas os dois primeiros meses, o investimento estadual no 1º bimestre foi de R$ 220,490 milhões, segundo informou ao DIÁRIO a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa).

ados fazem parte do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), referentes ao primeiro bimestre de 2022, documento produzido pelo Tesouro Estadual da Sefa que mostra que o Pará teve no período receita primária de R$ 5,978 bilhões e despesa primária de R$ 3,840 bi. O resultado primário positivo foi de R $2,138 bilhões.

O jornal Valor Econômico confirma essas informações em matéria publicada na edição de ontem (12). Neste ano, o Pará aparece como o 4º estado que mais investiu nos meses de janeiro e fevereiro. No mesmo período no ano passado, o Estado do Pará figurou em 2º lugar com despesa primária de capital liquidada.

De acordo com o jornal, que usou dados da Secretaria do Tesouro Nacional e do IBGE, no primeiro bimestre de 2022, o conjunto formado pelos 26 Estados e o Distrito Federal investiu R$ 4,24 bilhões, um salto de 115% em relação ao R$ 1,97 bilhão do mesmo período de 2021, já descontada a inflação. Os dados de 2021, retirados da mesma fonte do Tesouro Nacional, foram atualizados pelo IPCA.

O Valor Econômico ouviu especialistas em contas públicas que afirmaram que os dados indicam que os gastos de capital nos Estados devem continuar crescendo neste ano, após o impulso que ganharam no decorrer de 2021, quando saltaram 83,6% além da inflação na comparação com o ano anterior. Saldos financeiros de anos anteriores ajudam nesse movimento, embora a arrecadação perca força no começo de 2022. Os governos estaduais fecharam 2021 com R$ 140,2 bilhões em caixa, R$ 61 bilhões a mais que em 2020.

Segundo dados dos relatórios fiscais dos Estados, a arrecadação agregada do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) somou R$ 85,4 bilhões no primeiro bimestre do ano e já mostrou perda para a inflação medida pelo IPCA, com queda real de 3,2% contra igual período do ano passado. O ICMS é o principal tributo dos governos estaduais. As receitas correntes, que incluem outros tributos e as transferências da União, avançaram 2% reais na mesma comparação.

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