aspac: Dias 19 e 20 acontece o 1º Seminário Municipal de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes

A Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac) realizará, nesta quinta e sexta-feira (19 e 20 de maio), no auditório da Câmara Municipal de Marabá, o 1º Seminário Municipal de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.

O diretor técnico da Seaspac, Luís Silva, explica que, além de conscientizar a população, o seminário tem o intuito de capacitar os servidores de assistência social do município. “O evento tem como objetivo sensibilizar e orientar os atores da rede de proteção da criança e adolescente na sua atuação. É um momento de reflexão, na qual proporcionaremos palestras voltadas à essa temática, aprimorando conhecimento dos nossos profissionais que atuam na ponta”, revela.

A abertura oficial ocorrerá às 9h com a apresentação da Banda Municipal Valdemar Henrique da Fundação Casa da Cultura. No dia 19, haverá uma palestra com o tema “Abuso e Exploração de Crianças e Adolescentes e suas consequências”, a ser ministrada pela delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (DEACA) e Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM), Ana Carolina Carneiro, e a psicóloga do DEACA Ana Paula Marques.

No periodo da tarde de quinta-feira, será abordada a contextualização do atendimento a crianças e adolescentes em situação de violência sexual em um atendimento psicossocial, como se dá o fluxo do atendimento e quais as consequências jurídicas, frente ao agressor. Logo após será realizado o debate entre os participantes e a plateia.

Já na sexta-feira (20), pela manhã, será abordada a questão de etnia, gênero, orientação sexual, religião e raça no atendimento às vítimas de violência sexual.

Além do seminário, a Seaspac atua regularmente na luta contra violência sexual em crianças e adolescentes e pede que a população denuncie sempre que possível. “Nesse mês vamos desenvolver um conjunto de ações que sensibiliza a comunidade a se informar, procurar a rede e realizar a denúncia. Sabemos que é uma violação de direito que vem aumentando nos últimos anos de acordo com a Unicef, e o momento é de combater e sensibilizar a sociedade”, destaca.