Com o projeto “Espera Humanizada”, o HRSP faz alusão ao Maio Laranja, que no dia 18, estimula o combate ao crime contra crianças e adolescentes
Na última segunda-feira (16), o Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, promoveu uma ação com palestras educativas sobre o combate ao Abuso e Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
A iniciativa da unidade que pertence ao Governo do Pará, e é gerenciada pela Pró-Saúde, integra o projeto “Espera Humanizada”, da Comissão de Humanização do hospital, que por meio da equipe multidisciplinar, dissemina informações sobre assuntos relacionados à saúde e bem-estar para pacientes, acompanhantes e colaboradores.
O tema escolhido faz alusão ao Maio Laranja, que na data de 18 de maio faz referência ao Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data que estimula a reflexão sobre o papel da sociedade civil no combate a esse tipo de crime.
Segundo Valdejane Barros, assistente social que atua no Regional de Marabá, além da conscientização, uma das formas mais eficazes de combater abusos e explorações é a denúncia, que pode ser feita de maneira gratuita e sigilosa nos canais oficiais dos órgãos competentes.
“Devemos ficar atentos se observarmos qualquer mudança no comportamento de crianças e adolescentes. Se testemunhar ou suspeitar de algum tipo de violência, denuncie, somos responsáveis por mudar essa realidade,” explicou.
A profissional ainda ressaltou que, por meio de uma ligação para o “Disque 100”, canal da Secretaria Nacional de Direitos Humanos (SDH) ativo 24 horas, qualquer pessoa pode denunciar situações que violam a integridade de crianças e adolescentes.
Alerta
O setor psicossocial do HRSP também promoveu palestras para equipe assistencial que atua com a infância e adolescência com objetivo de reforçar os protocolos que são adotados, caso haja suspeita de abuso a pacientes encaminhados para a unidade.
De acordo Vitoria Tolotti, assistente social do HRSP, os profissionais de saúde são os primeiros a terem contato com a criança e adolescente quando chegam ao hospital. Eles estão sempre em alerta e possuem qualificação para identificar os sinais de violência.
“Quando é identificada alguma situação suspeita, as assistentes sociais da unidade são acionadas para averiguar. Caso se concretize alguma infração ao menor, acionamos toda rede de proteção para investigação”, ressaltou.
Durante a palestra, em alusão ao dia do assistente social, lembrado no último domingo 15 de maio, foi lembrada a importância da atuação do profissional na defesa dos direitos da população brasileira.
O Hospital Regional do Sudeste do Pará presta atendimento 100% gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é referência para mais de um milhão de pessoas residentes em 22 municípios.
Fonte: Ascom/HRSP