Luto: Morre em Marabá o poeta, escritor e jornalista Ademir Braz

O jornalismo e a cultura marabaense estão de luto. Ademir era uma referência da Cultura do município e da região

 

Morreu, aos 78 anos, na manhã desta terça-feira (5), em Marabá o escritor, jornalista, poeta e advogado José Ademir Braz da Silva, mais conhecido como Ademir Braz ou Pagão. Havia vários anos, ele acumulava problemas de saúde e, ultimamente, estava havia sido acolhido no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).

Ademir Braz nasceu em Marabá, em 1944. Aos 28 anos, em 1972, mudou-se para Belém, lá ingressou no Jornalismo e trabalhou em “A Província do Pará”. Depois, retornou à terra natal e estudou Direito no campus local da UFPA (Universidade Federal do Pará), onde se formou na primeira na primeira turma dessa graduação em Marabá.

Como poeta, publicou uma trilogia: “Esta terra” (1981), “Antologia Tocantina” (1998), “Rebanho de pedras” (2003). Sua última obra foi “A Bela dos Moinhos Azuis (2015).

Em 2003, participou da VII Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém, como palestrante e expositor, fazendo o lançamento de seu “Rebanho de pedras” (2003)

Suas poesias constam da IX e X Antologias Poéticas Hélio Pinto Ferreira, Concurso Nacional da Fundação Cassiano Ricardo (São José dos Campos, SP, 1995 e 1996) Edição Comemorativa dos 100 anos do Poeta Brasileiro Cassiano Ricardo. Medalha de Ouro no III Concurso Nacional de Poesias, da Editora Brasília (DF).

Tem contos publicados no III e V Concursos de Contos da Região Norte, Novos Contistas da Amazônia, (Editora Universitária UFPA, Belém, 1995 e 1997). Em 1997, classificou-se entre os 20 finalistas do Concurso de Contos Guimarães Rosa, promovido pela Radio France Internationale.

Como jornalista, seu último trabalho foi no Jornal Correio do Tocantins, onde assinou a Coluna Política & Desenvolvimento e, na internet, mantinha o blog Quaradouro, com notícias de política, economia, do dia a dia e também inúmeras crônicas.

Ademir Braz era membro efetivo da Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense e Cônsul de Poetas del Mundo em Marabá, desde 2006.

 

Ele deixa órfãos de pai os filhos Ana de Luanda e Giordano Bruno. O local do velório e o horário do sepultamento ainda foram informados pela família.

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