Pesquisa aponta a presença de sete facções criminosas no Pará; saiba quais

Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontaram que no Brasil, ao todo, 53 facções criminosas estão em atividades, espalhadas por todos os estados. No Pará, o anuário apontou sete facções criminosas que estão atuando no estado. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 26.

No Pará estão presentes: PCC, CV, Comando Classe A, Bonde dos 30, União do Norte, Equipe Rex, Equipe Real.

egundo o Anuário, o PCC é a maior facção do país, com ação transnacional. Ele não age apenas na compra de maconha e cocaína de países produtores, mas também exporta toneladas de drogas para Europa, África e Ásia por meio de navios de carga que atracam na costa brasileira. Já o Comando Vermelho, que é a facção mais antiga do país, ocupa o posto de segunda maior do Brasil.

Confira o ranking das 53 facções que estão em atividade no Brasil:

No Pará, o PCC foi detectado em 2006, está bem estruturado e segmentado. Seu principal inimigo é o CV, já seu principal aliado é o Comando Classe A. A facção paulista é influente dentro dos presídios, mas não hegemônica nas ruas. Já o CV foi detectado em 2009 e, atualmente, é a principal facção do estado. O CV cresceu utilizando a mesma tática que usou em outros estados: fez cooptação para batismos e fomentou cisões no PCC.

Ainda no Pará, há a presença do CDN, que é menor do que o PCC e o CV. Sem alianças, está quase em extinção na localidade. O CCA, também conhecida pela sigla 331, surgiu em Altamira, onde é tida até hoje como muito forte. Antigamente, era aliada do CV, agora é do PCC e tem emissários no Peru. Menores, ainda existem a Equipe Rex, que tem seu QG no bairro Terra Firme, na periferia de Belém, é aliada ao CV, mas está em processo de extinção. A Equipe Real, também aliada ao CV, é influente em Ananindeua, na região metropolitana. E o Bonde dos 30 foi criado em 2014 depois da morte de um líder de um grupo de extermínio, mas vem perdendo força.

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