Ciro diz no JN que vai negociar com quem o povo eleger

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse nesta terça-feira, 23, que negociará com quem quer que seja eleito pela população. A afirmação foi durante a entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo.

O pedetista pediu votos para congressistas de seu partido, mas disse que negociaria com quem quer que o povo elegesse. Ele disse que, se chegar à Presidência, liderará com ajuda de governadores e prefeitos, uma negociação com o Legislativo para que suas propostas econômicas avancem nos primeiros 6 meses de governo. Um gesto para atrair apoio nessa negociação seria, segundo Ciro, abdicar da própria reeleição.

Na entrevista, o ex-ministro e ex-governador do Ceará criticou o presidencialismo de coalizão, que prevalece nos governos brasileiros desde a redemocratização na década de 80, e apontou o modelo como motivo da corrupção no país.

“Chamar de presidencialismo de coalizão, na expressão elegante do Fernando Henrique, ou nessa adesão vexaminosa e corrupta ao Centrão. Então é a gente não chegar à conclusão que este modelo é a certeza de uma crise eterna. Lula para cadeia, Dilma cassada, Collor cassado, o PSDB nunca mais disputou a eleição nacional e o Bolsonaro desmoralizado agora”, ressaltou.

O carro-chefe do plano de governo do candidato do PDT é um programa de renda mínima, com pagamento médio de R$ 1.000 a todas as famílias com renda per capita inferior a R$ 417 por mês. O custo total ao Tesouro chegaria a R$ 290 bilhões.

Para arcar com ele, Ciro quer instituir um imposto sobre grandes fortunas de 0,5% sobre patrimônios de mais de R$ 20 milhões.

Com informações do Poder360

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