Juíza argentina diz que brasileiro e namorada ‘planejaram’ atentado contra Cristina Kirchner

O documento judicial de indiciamento sobre o caso do atentado frustrado contra a vice-presidente argentina, Cristina Kirchner, indica que a ação foi produto de um “planejamento e acordo prévio” entre o agressor e sua namorada. O relatório foi divulgado na última quarta-feira, 7.

 

O brasileiro Fernando Sabag Montiel, que na noite do dia 1º de setembro apontou uma arma a menos de um metro da cabeça de Kirchner quando ela estava cercada de apoiadores, assim como sua namorada, Brenda Uliarte, foram indiciados por “tentarem matar Cristina Kirchner, contando para isso com o planejamento e o acordo prévio entre ambos”, diz o texto da juíza María Eugenia Capuchetti. Os dois já estão presos.

Montiel apontou a arma a menos de um metro da cabeça de Kirchner quando ela estava cercada por simpatizantes que a aguardavam do lado de fora de sua residência para expressar apoio após um pedido de 12 anos de prisão e para a perda de seus direitos a exercer cargos públicos por parte do Ministério Público em um julgamento por corrupção.

Montiel, de 35 anos, e Uliarte, de 23, são os únicos detidos até o momento. Na investigação, a Justiça também ouviu cinco amigos dos detidos, todos vendedores ambulantes de algodão doce, para apurar se eles tiveram algum papel no ato. Os vendedores prestaram depoimento como testemunhas, mas foram obrigados a entregar seus telefones celulares.

O indiciamento da juíza é provisório. Ela tem agora dez dias cuja contagem iniciou na última quarta-feira, 7, para decidir se processa ou não os acusados.

Com informações do G1

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