Essa decisão se dá após o fim do período de acompanhamento judicial de dois anos previsto em lei, com base em manifestações favoráveis do Ministério Público e Administrador Judicial, e no reconhecimento do cumprimento de todas as obrigações estabelecidas no Plano de Recuperação.
Em 2017 uma grave crise econômica assolou o Brasil e o mercado da siderurgia, que culminou em severas dificuldades para o Grupo Aço Cearense. Por isso, a Recuperação Judicial se mostrou o caminho mais responsável e assertivo para evitar mais demissões, já que havíamos perdido cerca de 1.300 colaboradores. Com o reequilíbrio financeiro e operacional das empresas do Grupo Aço Cearense, mantemos atualmente quase 4.000 colaboradores, e a perspectiva é de crescimento desse quadro a partir dos novos investimentos em andamento.
Efeitos, Gratidão e Novos Tempos
O encerramento da Recuperação representa o fim do acompanhamento judicial do processo, a desobrigação do Grupo Aço Cearense utilizar o termo “em recuperação judicial”, e a extinção dos efeitos decorrentes dessa situação perante o mercado. Representa, ainda, a consolidação do Grupo reforçando a confiança de todos aqueles que com ele estabelecem relações.
O Grupo Aço Cearense reafirma o compromisso de seguir cumprindo integralmente as obrigações contidas no Plano, agindo com a mesma transparência e integridade empregados ao longo do processo.
Por fim, reiteramos o profundo sentimento de gratidão a Deus, aos nossos colaboradores pelo empenho e dedicação ao longo de todo esse período, e aos nossos clientes, fornecedores, credores e sociedade pela confiança depositada.
Acreditamos no trabalho árduo e alimentamos a certeza de que estamos prontos para novas conquistas, sempre com foco na continuidade e solidez dos nossos negócios, geração de novos empregos, no fomento do crescimento de nossos clientes e fornecedores, contribuindo para o desenvolvimento de nosso país.
Grupo Aço Cearense
Fortaleza, outubro de 2022.