Após o anúncio do rombo encontrado nas finanças da Americanas, que já chega aos R$ 40 bilhões, o tema é tópico de diversos especialistas e preocupa também funcionários e consumidores, pois a possibilidade de falência paira sobre a empresa e são muitos os temores acerca disso. Os temores sobre o futuro da Americanas inclusive levaram fornecedores a recusar novos pedidos, temendo calote.

Caso a empresa feche as portas, serão mais de 44 mil funcionários demitidos. No entanto, não está programado nenhum desligamento até o momento. Em reunião com os representantes da Americanas, o presidente do Sindicato dos Comerciários da cidade de São Paulo, Ricardo Patah, afirmou que o maior medo é que o rombo seja irreparável: “Não temos queixas de falta de pagamento, de descumprimento de convenção coletiva. Estamos assustados que as Americanas, que sempre cumpriram com seus deveres, tenham um buraco desse tamanho”, disse ele.

Os direitos trabalhistas garantem até 150 salários mínimos por funcionário em casos de falência. Hoje, a empresa já conta com mais de sete mil processos trabalhistas, que somam um total de R$ 3 bilhões. É previsto que a Americanas tome algumas decisões nas próximas semanas, como reduzir o tamanho da equipe para enxugar os gastos. A decisão deve ser tomada com o fechamento de algumas lojas, o que leva a um início de demissão de funcionários.

Embora não possam evitar as demissões, o sindicato pode participar das negociações, considerar um cenário melhor para os funcionários que possivelmente serão desligados da empresa. Porém, a Americanas ainda não se pronunciou sobre o caminho que será tomado diante da situação.

_{Com informações da CNN Brasil}