O Serviço de Saneamento Ambiental (SSAM), por meio do projeto “Gari dos Rios”, atua semanalmente, na coleta de lixo às margens dos Rios Itacaiúnas e Tocantins. São cerca de seis agentes de conservação que atuam nas segundas e sextas-feiras. Já no período de veraneio, com as praias, a demanda aumenta, esse número chega a 20 agentes, todos os dias. O lixo coletado é levado a contêineres na Marabá Pioneira e depois transportado ao aterro sanitário.

Na extensão da Orla também fica concentrada bastante sujeiras. Esse ano, a maior demanda foi após o Réveillon, por conta das festas de fim de ano. Nesse período, foram coletados aproximadamente 200 quilos de lixo. O tipo mais comum são garrafas e latinhas de bebidas. “Os brincantes vêm participar e acabam jogando sujeira direto ao rio ou deixando à beira da Orla, e o vento carrega para o rio”, destaca Jefferson Vasconcelos, fiscal do Projeto.

O trabalho de limpeza nos rios não é tarefa fácil, em comparação aos serviços em terra firme. “Nesse caso, somente o barco pode ir em busca dessa coleta, já na cidade, há mais possibilidades como caçambas, manuseamento de vassouras, pás, etc”, relata o fiscal.

Em cada ação, o projeto Gari dos Rios coleta em média, por dia, 100 quilos de lixo. Em algumas vezes, lixo doméstico, como móveis, são recolhidos pelas equipes. Dessa forma, é essencial que haja conscientização e colaboração da população com o trabalho dos agentes de limpeza.

“Meu apelo à sociedade marabaense é que tenham mais zelo com a natureza e respeito ao nosso trabalho. Mudem seus hábitos e não despejem sujeira nos nossos rios. Poucos têm essa consciência de levar até a lixeira, reduzindo essa quantidade de lixo. A exemplo disso, temos os ribeirinhos do outro lado da margem, que já deixam o lixo no ponto da gente coletar, e assim não polui o ambiente”, enfatiza Jefferson.