Casa Branca diz que não há aliens em objetos voadores abatidos nos EUA

A demora das autoridades americanas em esclarecer o que são esses objetos abriu espaço para especulações

A porta-voz da Casa Branca teve que dar uma explicação inusitada, nesta segunda-feira (13). Ela garantiu que não há aliens e nem extraterrestres entre os objetos voadores abatidos por militares americanos nos últimos dias.

No domingo, um caça F-16 disparou um míssil e derrubou um objeto sobre o lago Huron, entre Michigan e Ontário. Foi a terceira ação desse tipo desde sexta-feira.

Segundo o Conselho de Segurança Nacional americano, nenhum dos objetos abatidos nos últimos dias se parece com o balão chinês derrubado pela força aérea americana no início de fevereiro. Os destroços desse equipamento já foram resgatados, e estão passando por uma minuciosa investigação do FBI.

A demora das autoridades americanas em esclarecer o que são esses objetos abriu espaço para especulações. Até a possibilidade de seres extraterrestres pilotarem os artefatos derrubados entrou na discussão.

No campo político, o assunto já causa estragos para o governo. O silêncio do presidente Joe Biden gerou críticas da oposição republicana.

Militares americanos passaram as últimas horas tentando recuperar os objetos abatidos durante o final de semana. O comando de defesa aeroespacial admitiu ter ajustado seus sistemas para conseguir identificar objetos menores e mais lentos.

A tensão nos céus americanos aumentou depois que no último dia 4, um caça militar americano derrubou o que seria um balão espião chinês, elevando ainda mais a crise com o país asiático.

Nesta segunda-feira (13), o governo de Xi Jinping reagiu e disse que balões americanos invadiram seu território mais de 10 vezes no ano passado. A acusação desmentida pela Casa Branca.

O incidente entre as potências preocupa a comunidade internacional. O Reino Unido já iniciou uma revisão nos protocolos de segurança de seu espaço aéreo.

O secretário geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que os objetos derrubados pelos Estados Unidos fazem parte de um padrão de vigilância adotado por China e Rússia, contra os países-membros da aliança militar.

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