Fundação Cultural comemora Dia Nacional do Livro Infantil com programação em Marabá

  • A Expedição Literária promove o fomento à leitura e ao fortalecimento da cadeia produtiva literária no território paraense

    “Eu acho que a leitura é muito importante para a vida das pessoas e indico que as crianças de todo o Brasil leiam livros”. A recomendação vem de Giovanna Nunes, 8 anos, aluna da Escola São Francisco, localizada no município de Marabá, no sudeste paraense. Giovanna Nunes foi uma das participantes da programação especial realizada pelo governo do Estado, por meio da Fundação Cultural do Pará, nesta terça-feira, alusiva ao Dia Nacional do Livro Infantil – 18 de Abril.

    A programação faz parte das ações de democratização da leitura promovidas pela Fundação, no âmbito do Projeto “Leitura por todo o Pará”, programa do governo do Estado que visa ampliar o acervo nos espaços de leitura, promovendo a literatura infantil paraense e garantindo o acesso à leitura.

    “Fico muito feliz que a Expedição Literária tenha vindo a Marabá, pois se trata de uma data na qual devemos realmente nos voltar para nossas crianças, mostrar a elas sobre a importância dos livros, da leitura. Por meio da literatura podemos desenvolver a questão intelectual das pessoas. É, portanto, um instrumento de aprendizado. Através da leitura podemos possibilitar que esses alunos reflitam sobre sua vida, suas escolhas”, analisou a professora Vânia Ribeiro de Andrade, uma das escritoras que fez parte da ação do Dia Nacional do Livro e conversou com alunos sobre seu ofício e a importância da leitura.

    Interação – A Expedição Literária chega ao município de Marabá, na Região de Integração Carajás, com o objetivo de apoiar a produção cultural local, da mesma forma que visa promover o fomento à leitura e ao fortalecimento da cadeia produtiva do livro, qualificando escritores e demais fazedores de cultura, e garantindo a circulação das produções bibliográficas locais, com a interação entre escritores e estudantes da educação básica, no circuito do livro e com a Feira de Livros, uma importante ferramenta de circulação das obras produzidas no Pará.

    “A presença hoje de professores e escritores é uma forma de impactar os estudantes, sobretudo nos dias de hoje em que o mundo é virtual. Assim, trazer nossa experiência e conhecimento, poder compartilhar um pouco do nosso conhecimento com esses alunos, é uma forma de poder influenciá-las para que possam adquirir esse hábito, e que a leitura possa de alguma forma contribuir para a vida desses jovens, que mais tarde serão adultos e terão filhos. Particularmente, para mim foi uma experiência muito gratificante e engrandecedora. Estou muito feliz em, de alguma forma, ter a oportunidade de tentar influenciar a vida desses jovens”, acrescentou a professora Vânia Ribeiro.

    Interiorização – Em abril ainda estão previstas inaugurações de bibliotecas no nordeste paraense. A ação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas tem como objetivo fomentar, preservar e difundir os bens culturais em todos os 144 municípios do Estado. Somados a outros municípios que também receberão livros, a ação da FCP vai entregar mais de 8 mil exemplares nesta edição do projeto.

    “Além de Marabá, a proposta é levar livros para as 12 regiões de Integração do Pará. Temos adquirido uma grande quantidade de livros, principalmente dentro da área de literatura paraense. Temos também ações, como organização e inauguração de bibliotecas, para onde levamos os kits para distribuir. Portanto, em breve também levaremos as ações para outras regiões de Integração do Estado, pois é interesse desta Fundação promover o protagonismo de sua gente e o fortalecimento da identidade cultural do Pará. Ademais, nossa expectativa é promover a injeção de mais de R$ 120 milhões no segmento cultural para os próximos quatro anos, sendo a metade deste investimento com recursos próprios da Fundação Cultural do Pará, e o restante via incentivo fiscal”, informou o presidente da FCP, Thiago Miranda.

    A aluna Esmeralda Machado, 12 anos, disse que adorou “ouvir a história da escritora, pois me identifiquei com a personagem do livro dela. Além disso, a forma como ela nos contou me fez sentir mais vontade de ler outros livros. Gostei muito da programação de hoje”.

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