Pará toma medidas contra fake news e ameaças a escolas

Escolas particulares e Prefeitura de Belém anunciaram protocolos para proteger alunos. Ministério e Estado criam canais de denúncias

Diversos órgãos e entidades se posicionaram nesta terça-feira (11), para esclarecer a comunidade escolar do Estado sobre as mensagens com conteúdos ameaçadores que foram disparadas através das redes sociais, gerando uma certa preocupação entre os estudantes, trabalhadores da educação, além de pais e responsáveis.

A Secretaria de Educação (Seduc) emitiu um comunicado pedindo para que tais mensagens em tom ameaçador não sejam disseminadas e que o envio de conteúdos ou denúncias deve ser realizado através dos canais oficiais: direção escolar, Unidades Seduc na Escola e Unidades Regionais de Ensino. “As autoridades estão tomando todas as providências necessárias para prender os autores das mensagens, e ainda investigar quem comenta ou compartilha os conteúdos”, informou.

Ameaças às escolas: Governo orienta fim de compartilhamentos

Já o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Pará (Sinepe Pará), veio a público, através das redes sociais, informar que as ameaças não são verdadeiras e lamentou a divulgação irresponsável de notícias falsas sobre possíveis ataques às instituições de ensino. O Sinepe ainda esclareceu que as escolas privadas estão tomando todas as providências para garantir a segurança dos alunos e de seu quadro funcional.

BELÉM

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec), Fundação Escola Bosque (Funbosque) e Guarda Municipal de Belém (GMB), informou que acompanha com atenção os casos de ameaça, violência e ataques às escolas do país veiculados nos meios de comunicação e redes sociais.

O prefeito Edmilson Rodrigues, se reuniu nesta terça no gabinete municipal, com representantes da Semec, Funbosque e GMB, onde debateram e produziram o documento com protocolo de segurança para as escolas da rede pública municipal.

O protocolo detalha várias orientações. No que diz respeito à restrição para entrada nas escolas, gestoras e gestores, a partir das realidades das unidades que administram devem sugerir dinâmicas de entrada e saída nas portarias das escolas.

ação para o combate às fake news, a partir de reuniões com a comunidade escolar. Outra medida será a manutenção do atendimento externo apenas com agendamento, visando a diminuir o fluxo de entrada de pessoas estranhas nas escolas municipais.

O documento destaca a importância de cada escola saber operar o aplicativo do Guardião da Semec e Funbosque, utilizado no período da pandemia da covid-19. Foram adicionadas várias abas no sistema, inclusive a da violência, onde o operador responsável na escola pode notificar as diversas situações e ameaças no ambiente escolar. Esta aba do aplicativo será monitorada pela Guarda Municipal.

O documento destaca a importância de cada escola saber operar o aplicativo do Guardião da Semec e Funbosque, utilizado no período da pandemia da covid-19. Foram adicionadas várias abas no sistema, inclusive a da violência, onde o operador responsável na escola pode notificar as diversas situações e ameaças no ambiente escolar. Esta aba do aplicativo será monitorada pela Guarda Municipal.

Além de notificações no aplicativo Guardião da Paz, qualquer ameaça ou registro, a escola deve fazer o boletim de ocorrência na delegacia mais próxima da unidade e se for crime cibernético precisa ser na Delegacia de Crimes Virtuais (Av. Pedro Miranda, 2288), assim como notificar os Conselhos Tutelares do seu distrito.

A Prefeitura por meio da Guarda Municipal, reforça o patrulhamento ostensivo e monitoramento, por meio de inteligência nas escolas municipais, destacando as especificidades distritais, além do fortalecimento dos projetos Anjos da Guarda, Canil da Guarda, Combate à violência às Mulheres, Oficinas de música e Eu sou cidadão (reconhecimento de práticas de violência).

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