Nesse Dia Internacional do Obstetra, a Prefeitura de Marabá, homenageia todos os profissionais atuantes no município, a quem confia a todo instante, a chegada de uma nova vida!
Liege Carvalho e Anderson Freitas aguardavam ansiosos o nascimento da filha Ana Luiza, na tarde de terça-feira, 11, no Hospital Materno Infantil de Marabá (HMI). O pré-natal foi realizado seguindo todos os protocolos. Ela conta que não faltou a nenhuma consulta e exame recomendados pelo médico obstetra, profissional responsável em acompanhar a mulher antes da gravidez, durante a gestação, durante o parto e também no pós-parto.
“Foi uma gestação tranquila, graças a Deus. É muito importante o obstetra acompanhar o pré-natal, a gente fazer o pré-natal certinho para que não tenha nenhum tipo de intercorrência na hora do parto, o momento pelo qual vou passar agora. E também para que o médico que vai fazer o parto tenha segurança ”, destaca Liege, assistente social, mãe pela segunda vez.
Como já havia sido apontado no pré-natal, Liege passaria por um parto cesárea. Com tudo pronto, no final da tarde, ela entrou na sala de cirurgia, para o nervosismo do papai Anderson que preferiu aguardar do lado de fora e dar lugar para a cunhada acompanhar o nascimento.
“Dá aquele friozinho na barriga, mas creio que vai dar certo. O friozinho vai passar só quando puder vê-la, só quando ouvir o choro. A expectativa de ver o choro. Acho que é quando acalma o coração e a gente vê que realmente Deus deu uma bênção muito grande para nós”, diz o empresário.
Como é de praxe na maternidade, os profissionais estavam preparados para o décimo primeiro parto do dia. O obstetra da vez foi o médico Valdir Rosado Júnior, que atualmente, também ocupa o cargo de diretor clínico da maternidade. E foi pelas mãos dele que a primeira filha do casal chegou ao mundo. Nasceu saudável e linda! Mais uma missão cumprida para o obstetra que contabiliza mais de 500 partos na carreira.
“A obstetrícia é muito mais voltada para a questão do nascimento. É um momento onde a gente tem mães, pais ainda jovens, pessoas normalmente saudáveis e que buscam a realização de um sonho. Muitas vezes, é o primeiro filho. Outras vezes, é o filho depois de algumas perdas. Então acaba sendo um sonho que a gente ajuda a realizar, tornando-se um momento muito bonito”, revela o médico Valdir.
De fato, não há como negar que a obstetrícia é uma das especialidades mais importantes na vida do ser humano. A palavra “Obstetra” vem do latim “Obsterix” que significa “Ficar ao lado”. Justamente a missão desses profissionais que acompanham a mulher até depois do parto. Por isso, em reconhecimento a esses profissionais, o dia 12 de abril é dedicado a eles. Assim, Valdir e todos os obstetras do mundo comemoram nesta data o Dia Internacional do Obstetra.
A Ginecologia Obstetrícia na vida de Valdir
“Eu acho que a especialidade é uma questão que não é tão fácil da gente entender bem. Da mesma forma que eu escolhi ser médico sem nenhuma referência na família ou de amigos. Eu entrei na faculdade pensando em ginecologia obstetrícia e pediatria e as atividades da faculdade acabaram me encaminhando para as equipes de obstetrícia que depois acabaram se provando como a minha vocação”, afirma Valdir.
Valdir Rosado Martins Júnior é formado em Medicina pela Universidade do Oeste Paulista, em Presidente Prudente- São Paulo. Cursou também Medicina de Família pela Secretaria Municipal de Saúde de Sinop, no Mato Grosso e ainda, Ginecologia e Obstetrícia pela Universidade Católica de Pelotas.
O médico tem seis anos de profissão e um deles está sendo exercido no HMI. Ele faz parte do quadro de 22 especialistas que atuam na maternidade pública se revezando em plantões onde 7 médicos fazem o atendimento diário. Sendo 4 ao dia e 3 à noite. Para ele tem sido um desafio que compensa quando pensa no futuro.
“Pelas redes sociais, a gente acaba tendo um contato um pouco maior com algumas pessoas. Outro dia, uma paciente que fez o pré-natal, lá mais no passado e antes da formação de ginecologia de família, me mandou mensagem dizendo que o filho estava fazendo quatro anos e seis meses. Então a gente imagina que daqui vinte, trinta anos vai ter muitas pessoas, muitos adultos, dos quais a gente fez parte do processo de cuidado com a mãe e com o nascimento deles”, vislumbra o médico.
No HMI, é onde estão lotados a maior parte dos médicos obstetras do município, havendo profissionais também em outras casas de saúde, como o Centro de Especialidades Integradas (CEI). Vale ressaltar que no HMI, a média é de 500 partos mensais, já que o hospital atende também municípios da região.
“Estamos sempre tentando buscar da melhor maneira possível, com as melhores evidências científicas e estudos, a melhor prática possível. Tentando um olhar bastante humano também para as pacientes. Tentando incutir também nos colegas que precisamos sempre buscar a maior empatia possível. Ficamos super felizes por existir este dia, o qual é lembrado o dia do médico que cuida dessa parte que é tão sensível para a saúde da mulher e tão sensível na saúde da família, de um modo geral”, pontua.
