SEGURANÇA PÚBLICA Polícias Civil do Pará e Distrito Federal cumprem mandados de busca em 4 cidades

Ação mobiliza 30 agentes da PC nos municípios de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguará no sudeste paraense

Por Marcelo Leite (PC)

Foto: DivulgaçãoA Polícia Civil do Pará, em conjunto com a Polícia Civil do Distrito Federal, deflagrou, nesta sexta-feira (14), a Operação Artificium. A ação dá continuidade às investigações contra três homens suspeitos de planejarem um atentado a bomba, nas proximidades do aeroporto de Brasília, em dezembro do ano passado.

Foto: DivulgaçãoA ação contou com a participação de 30 policiais civis e resultou no cumprimento de seis mandados de busca e apreensão, nas cidades paraenses de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguara. Documentos, aparelhos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos, vinculados aos suspeitos, foram recolhidos visando subsidiar as investigações em curso e obter mais elementos de materialidade dos crimes e da participação de outras pessoas.

Na época, George Washington de Oliveira Sousa, morador do município de Xinguara, foi preso em flagrante no Distrito Federal e confessou ter sido responsável pela montagem do equipamento explosivo. Outros dois suspeitos de coautoria na ação foram identificados e tiveram mandados de prisão decretados. Allan Diego dos Santos Rodrigues se entregou no dia 17 de janeiro e Wellington Macedo de Souza continua foragido.

Foto: DivulgaçãoDelegado-geral da Polícia Civil no Pará, Walter Resende destacou o resultado positivo da ação em mais um trabalho integrado que contou com a atuação direta de unidades especializadas e agentes do Pará.  “Esse é um inquérito importante para esclarecer a tentativa de um crime contra a democracia do país. Estaremos sempre prontos para contribuir com o que for necessário para que outras pessoas sejam identificadas e novas provas sejam coletadas”, declarou Walter Resende,

Titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), do Distrito Federal,  Rafael Povoas, agradeceu o apoio dos agentes paraenses  na operação, acrescentando que “caso seja comprovado o envolvimento dos demais investigados, eles poderão responder pelos crimes de incêndio, explosão e organização ou associação criminosa, com penas que, somadas, chegam a 24 anos de prisão”.

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