Fake news e redes sociais: os grandes vilões contra a vacinação infantil

Pesquisa aponta internet, informações não confiáveis e medo de reações como principais motivos da hesitação de pais em vacinar seus filhos

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Instituto Questão de Ciência (IQC) apresentaram nesta quarta-feira, 17, as primeiras conclusões de uma enorme pesquisa sobre hesitação vacinal, fenômeno recente que consiste na insegurança dos pais em vacinar seus filhos e resulta em crianças doentes, agravamento de quadros e a volta de doenças já erradicadas no país, como o sarampo e a pólio.

Inédito no Brasil, o estudo colheu e analisou informações de cerca de mil pediatras brasileiros, a fim de compreender a percepção desses especialistas sobre a vacinação e descobrir as dúvidas mais comuns das famílias, relatadas durante os atendimentos pediátricos. Segundo os médicos, um dos fatores que mais causam a hesitação vacinal são as fake news, disseminadas principalmente por meio das redes sociais – 30,95% deram essa resposta.

 

Os aplicativos de mensagens como o WhatsApp (8,43%) e a internet como um todo (13,60%) também aparecem com um poder de influência superior ao da TV (3,34%) na criação de temor das famílias pelos pelos imunizantes. “A maioria dos pediatras reconhece ou percebe que a principal fonte que coloca em dúvida o valor das vacinas são as redes sociais,

“A maioria dos pediatras reconhece ou percebe que a principal fonte que coloca em dúvida o valor das vacinas são as redes sociais,

pelos imunizantes. “A maioria dos pediatras reconhece ou percebe que a principal fonte que coloca em dúvida o valor das vacinas são as redes sociais, um aspecto importante, já que a internet responde por uma das principais fontes da desinformação”, diz Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da SBP e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

 

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