Polícia Científica explica que o laudo de constatação provisório de droga é essencial para comprovação da materialidade do crime
- Foto: Ascom/PcepaO Laboratório Forense da Coordenadoria
- Regional de Marabá, da Polícia Científica do Pará (Pcepa), realizou na segunda-feira (29), a perícia técnica de constatação em mais de 300 kg de drogas apreendidas em operação deflagrada pela Polícia Civil do sudeste do Pará (10ª Risp) e pelo Núcleo de Apoio à Investigação de Marabá (NAI Marabá).
Os entorpecentes foram levados para a 21ª Seccional da Polícia Civil do estado do Pará, no município de Marabá, que acionou a perícia criminal para as análises. O trabalho constatou tratar-se aproximadamente de 320 kg de maconha e 13 kg de cocaína.
Foto: Ascom/PcepaPara garantir agilidade nos resultados, os entorpecentes foram submetidos a testes colorimétricos para identificação preliminar de substâncias. ”Foi identificado, preliminarmente, a presença de tetraidrocanabinol (princípio ativo da maconha) e o benzoilmetilecgonina (princípio ativo da cocaína).” afirmou o perito criminal Rennedy Macedo, que realizou a perícia.
Para o perito, o procedimento realizado é essencial para identificar a natureza da droga apreendida e contribui para a rápida divulgação do laudo de constatação provisório, que por sua vez é fundamental para materializar o delito praticado. “O laudo de constatação provisório de droga é essencial para comprovação da materialidade delitiva e para fins de manutenção da prisão em flagrante”. .
Para liberação de laudo definitivo, as amostras do material foram encaminhadas ao laboratório forense da Coordenadoria de Marabá e serão submetidas ao infravermelho por transformada de Fourier (FTIR). O equipamento é essencial para analisar a presença de grupos químicos além de otimizar o trabalho pericial. “Um espectrômetro de infravermelho nas regionais de Polícia Científica do Pará, otimizou o trabalho dos peritos de laboratório, proporcionou maior independência técnica e a diminuição do tempo de resposta às solicitações de autoridades policiais e judiciárias”, afirmou o perito criminal Rennedy Macedo.