As máquinas da Secretaria de Viação e Obras Públicas (Sevop) iniciaram o serviço de limpeza da área onde será construída uma das cabeceiras da nova ponte sobre o rio Itacaiúnas. A área está localizada na margem esquerda do rio seguindo pela Avenida 2000, que liga o bairro Novo Horizonte até o bairro Vale do Itacaiúnas.
O objetivo é preparar a área para que as empresas, que integram o Consórcio Itacaiúnas, construam o canteiro de obras e possam executar a primeira etapa da nova da ponte sobre o rio Itacaiúnas.
“A parte de licitação já foi feita e foi contratado um consórcio de duas empresas chamado de Consórcio Itacaiúnas. Foi assinada a ordem de serviço, a empresa fez uma visita técnica e está vendo a parte burocrática da obra como a licença ambiental, registro no Crea e já avaliando o local para se construir o canteiro de obras”, explicou o engenheiro Fábio Moreira, Secretário de Viação e Obras Públicas.
De acordo com o engenheiro, a prefeitura iniciou a parte de limpeza da área dentro da faixa de domínio da ponte que é de 40 metros do rio Itacaiúnas. “A prefeitura já iniciou a parte que lhe cabe, com a limpeza da área e começamos pela parte do núcleo Cidade Nova onde vai ter maior volume de aterro devido a área ser mais baixa. Já estamos com as máquinas fazendo a limpeza da faixa de 40 metros que é faixa de domínio da ponte para ir adiantando os serviços”, informou.
A nova ponte terá 524 metros de comprimento com 12 de largura, sendo 1,85 metros de faixa de passeio. Conforme a previsão do contrato, o prazo total para execução do projeto é de 20 meses sendo 1 mês para mobilização, 16 meses para a execução da obra e 3 meses para os trâmites finais.
A soma total da construção da nova ponte está orçada em R$109 milhões. Deste total, R$ 50 milhões será o aporte financeiro do Governo do Estado do Pará, sendo que 50% desse valor já foi transferido e depositado.
À prefeitura de Marabá caberá a manutenção das demais despesas, R$ 59 milhões, destinados exclusivamente para a construção da ponte, como também os serviços de infraestrutura nas vias de acesso até a cabeceira da ponte nas duas margens do rio.
“É uma obra para o futuro e temos que pensar no trânsito com maior fluidez. Hoje já existe uma reclamação grande no trânsito, mas temos que planejar a cidade para o futuro”, comentou Fábio Moreira.
