Posse de Paulo Rocha na Sudam

O ex-senador Paulo Rocha será empossado na Sudam pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, nesta segunda-feira, 5 de junho, às 14h30, na UFPA, em Belém.

 

O evento de posse de Paulo Rocha e diretoria terá a presença de reitores das universidades federais e privadas, parlamentares, secretários de Estado, movimentos populares, artistas e demais lideranças. O ministro das Cidades, Jader Filho, também confirmou presença. Será uma posse participativa e aberta ao público.

Estão confirmadas as presenças de cinco governadores: Amapá, Clécio Luis (Solidariedade); Amazonas, Wilson Miranda Lima (União Brasil); Maranhão, Carlos Brandão (PSB); Pará, Helder Barbalho (MDB) e de Roraima, Antonio Denarium (PP). Também tomam posse os diretores da Sudam:

  • Evandro Ladislau, diretor de Desenvolvimento Sustentável.
  • Jorge Frota, diretor de Gestão de Fundos, Incentivos e Atração de Investimentos.

  • Wilson Ferreira, diretor de Administração.

  • Paulo Roberto Ferreira, diretor de Planejamento e Articulação de Políticas.

Paulo Rocha

O superintendente da Sudam, Paulo Roberto Galvão da Rocha, nasceu em Terra Alta, na região nordeste do Pará. Estudou na Escola Salesiana do Trabalho, em Belém, onde se formou em arte gráfica e se tornou instrutor na mesma escola. Sua trajetória política começou nos anos 1970, no movimento sindical.

Foi presidente do Sindicato dos Gráficos e da Central Única dos Trabalhadores (CUT/PA). Eleito deputado federal em cinco mandatos consecutivos (1990 a 2010), presidiu a Comissão do Trabalho e a Comissão da Amazônia, na Câmara Federal. Foi eleito senador da República, em 2014 e liderou a bancada do PT. Aprovou dez leis federais e concluiu o mandato de senador em janeiro de 2023.

Sudam

A nomeação de Paulo Rocha para a Sudam foi publicada no Diário Oficial da União no dia 10 de maio. No dia 15 do mesmo mês, Rocha reuniu os servidores da Autarquia no auditório da Sudam para um primeiro diálogo acerca da perspectiva da nova gestão.

No dia 24 de maio, assinou um edital divulgando para todos e todas a consulta pública com vistas à consolidação do Plano Regional de Desenvolvimento da Amazônia (PRDA), conjuntos de projetos a serem implementados nos nove estados da Amazônia Legal no período de 2024 a 2027.

A consulta pública do PRDA 2024/2027 objetiva garantir a participação de todos os setores da sociedade: pesquisadores, empresários, trabalhadores, negros, mulheres, comunidades LGBTQIA+, estudantes etc.

O Edital de Consulta Pública SUDAM 01/2023 foi publicado no Diário Oficial da União de 25/05/2023 e pode ser acessado pelo link https://forms.office.com/r/fdttWsJfDq.

Você pode responder o formulário na íntegra ou somente nos eixos que desejar. Alguns temas são transversais no PRDA 2024-2027, como a bioeconomia e a inclusão social. Portanto, para ter uma visão abrangente do Plano, é interessante analisar mais de um eixo.

Outro desafio da nova gestão é o alinhamento entre o PRDA e os projetos no âmbito do Plano Plurianual (PPA) Federal, ambos em processo de elaboração, com o objetivo de fazê-los de forma participativa.

 

Imprensa

Na segunda-feira, 29 de maio, o novo superintendente da Sudam fez um bate-papo com os jornalistas, radialistas, blogueiros, diretores de veículos de comunicação e demais profissionais da área.

Na ocasião, falou da necessidade de estimular um desenvolvimento econômico conciliado com o respeito ambiental e o progresso humano na Amazônia brasileira.

A nova gestão da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia, comandada pelo paraense Paulo Rocha, ex-senador do Partido dos Trabalhadores-PA, vai se orientar pelas seguintes linhas:

  • Investimento em infraestrutura sustentável: a nova Sudam vai apoiar e direcionar projetos para o desenvolvimento de infraestrutura sustentável na região, com estradas, transporte público, hidrovias, sistemas de energia renovável e saneamento básico. Tudo para impulsionar o crescimento econômico, ampliar a oferta de trabalho e, ao mesmo tempo, reduzir impactos ambientais negativos de grandes obras na região.
  • Estímulo a atividades econômicas sustentáveis: incentivar o desenvolvimento de atividades econômicas que sejam social e ambientalmente responsáveis. Isso vai incluir o apoio a iniciativas de agricultura familiar, agrofloresta, turismo sustentável, manejo florestal sustentável e produção de produtos com certificação ambiental.

  • A nova Sudam vai trabalhar afinada com a vocações locais da Amazônia, como a cultura do cacau na região de Altamira, Rio Xingu e Transamazônica.

  • Fortalecimento das comunidades locais: promover a participação das comunidades locais nas decisões que afetam a região, envolvendo o fortalecimento das organizações comunitárias, a garantia de seus direitos territoriais e o acesso a serviços básicos, como educação e saúde.

  • A nova SUDAM vai investir nos diálogos mediados por tecnologia para criar canais de liberdade de expressão para todos os segmentos sociais e movimentos populares.

  • Incentivo à pesquisa científica e inovação tecnológica: a nova SUDAM quer apoiar a pesquisa científica e a inovação tecnológica voltadas para o desenvolvimento sustentável da região, com investimento em instituições de pesquisa, promoção de parcerias com universidades e instituições de pesquisa, e o estímulo à aplicação de tecnologias avançadas para o monitoramento ambiental e a gestão sustentável dos recursos naturais.

  • Educação ambiental e capacitação: para a nova SUDAM é essencial investir em programas de educação ambiental e capacitação profissional voltados para a conscientização sobre a importância da conservação ambiental e a promoção de práticas sustentáveis. Isso inclui a formação de professores, a criação de materiais educativos e a realização de campanhas de conscientização.

  • É fundamental também o processo de conscientização de crescimento econômico com respeito ambiental envolva pequenos, médios e grandes empresários, bem como trabalhadores e estudantes.

  • Preservação e conservação ambiental: a proteção e conservação da Amazônia devem ser prioridades máximas. Isso inclui a criação e implementação de políticas de práticas que escolham projetos que evitem o desmatamento ilegal, combatam atividades criminosas como o garimpo e o desmatamento ilegal, além de promover a recuperação de áreas degradadas.

  • Essas ações combinadas vão ajudar a impulsionar o desenvolvimento econômico da Amazônia brasileira de forma sustentável, protegendo a rica biodiversidade da região, garantindo o respeito aos direitos das comunidades locais e promovendo o constante progresso humano

Compartilhe:

Apoiadores do ZecaNews