Parauapebas: Polícia Civil confirma nove mortes em tragédia

Oito corpos já foram identificados por familiares. Três são dos funcionários da empresa G5 Internet e foram trasladados para Curionópolis

Diferentemente do que foi noticiado num primeiro momento, a Polícia Civil, em Parauapebas, confirmou a morte de nove pessoas na tragédia que atingiu o acampamento Terra e Liberdade, do MST, no início da noite de ontem, sábado (9), próximo da Vila Palmares 2.

Oito delas já foram identificadas pelos familiares:  Geovane Pereira do Santos, 23; Gabriel Pereira da Silva Matos, 25; Francisco do Nascimento Sousa Júnior, 32 (estes funcionários da G5 Internet); Eva Maria da Conceição Silva, 59; Francisco Ferreira, 47; Jovenilson Aragão Trindade, 32; Fernanda de Sousa Almeida, 33; e Francisco de Assis Pereira Rodrigues, 42.

A tragédia ocorreu no início da noite, quando os técnicos estavam instalando uma antena de internet no acampamento e, inadvertidamente, um deles encostou a haste de metal em um cabo de alta tensão e foi, imediatamente eletrocutado e carbonizado, os outros dois também foram eletrocutados.

Em seguida, um incêndio irrompeu em um dos barracos, se alastrando para outros, fazendo mais seis vítimas que morreram em meio às labaredas. Várias outras pessoas saíram com queimaduras graves e foram internadas em hospitais públicos e da rede privada de Parauapebas.

Os corpos dos três funcionários da operadora de internet serão encaminhados para cidade vizinha Curionópolis, onde residem seus familiares.

A Prefeitura de Parauapebas decretou luto de três dias, contados a partir deste domingo (10). “O decreto é uma manifestação de profundo pesar e homenagem póstuma às vítimas do incêndio ocorrido nesse sábado, 9, que feriu várias pessoas e levou outras a óbito, no Acampamento Terra e Liberdade, próximo a Palmares 2”, diz o Comunicado.

Diocese manifesta solidariedade

Também em Comunicado, a Diocese de Marabá, por meio do Bispo Dom Vital Corbellini, se solidariza com familiares e amigos das vítimas da tragédia e “lamenta profundamente pelas vidas ceifadas”, ao mesmo tempo em que se coloca, por meio das paróquias de Parauapebas, a prestar assistência material e espiritual”.

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