ETIÓPIA Lula prega distribuição de renda: “Pobre com pouco dinheiro na mão faz milagre” Presidente está na Etiópia onde busca obter apoio dos países africanos para a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, durante a 37ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da União Africana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou nesta quinta-feira (15) em encontro com o ministro das Relações Exteriores da Etiópia, Taye Atsekeselass sobre distribuição de renda e disse que “pobre com pouco dinheiro na mão faz milagre”.

 

“Quando você investe no pobre está investindo na possibilidade de consumo, na possibilidade de geração de emprego, na possibilidade do crescimento industrial. E quando o povo pobre está no orçamento do país e ele começa a virar cidadão de primeira categoria, a economia começa a crescer. Tem uma frase muito simbólica: ‘Muito dinheiro na mão de poucos é concentração de riqueza e pouco dinheiro na mão de muitos é distribuição de renda’. E é isso que temos que aprender. O povo pobre com pouco dinheiro na mão faz milagre”, apontou.

 

“O que nós precisamos garantir não é nada milagroso. Está na bíblia, na Constituição de qualquer país e na declaração universal dos direitos humanos. Todo mundo tem direito a tomar café da manhã, almoçar e jantar. Quando a gente garante isso, o resto é consequência”, emendou.

 

O petista também alegou que havia acabado com a fome no Brasil em 2014, mas argumentou que com o impeachment de Dilma Rousseff e a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro agora existem 33 milhões de brasileiros passando fome, mas prometeu que acabará novamente com a miséria.

 

“Em 2014 o Brasil tinha acabado com a fome. Depois, veio o impeachment da Dilma. Quando regressei à presidência agora tem 33 milhões de brasileiros que voltaram a passar fome. E nós agora vamos acabar outra vez com a fome e está colocando o povo pobre no orçamento. Não tem milagre. Apenas determinação de política de governo. Temos que compreender que, diferentemente do que dizem editorias de jornais e diferentemente do que pensam os banqueiros, as elites de cada país, o dinheiro colocado a serviço do pobre não é gasto. É investimento. É investimento que tem retorno imediato”, concluiu.

 

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