Denominado de “Pai D”égua, sala vai propor ideias para dar celeridade aos processos e também otimizar o trabalho técnico desenvolvido pelos servidores
No final da manhã desta terça-feira, 6 de fevereiro, a presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, inaugurou em Marabá a Sala do Laboratório de Inovação “Pai D’égua”, a primeira fora da Capital.
O evento ocorreu na sede do Fórum da Comarca de Marabá, com a presença de várias autoridades, como o juiz coordenador do Laboratório no TJPA, Charles Menezes; o presidente da AMEPA (Associação dos Magistrados do Pará), juiz Líbio Araújo Moura; a diretora do Fórum de Marabá, juíza Adriana Divina Tristão; o presidente da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Marabá, Rodrigo Botelho; entre outras autoridades e personalidades.
A presidente do TJPA elogiou o trabalho já desenvolvido no Laboratório de Inovação, em Belém, desde 2022, implementado pela ex-presidente e colega desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, que também veio a Marabá participar do evento de inauguração. “Temos dado o suporte necessário para que esse projeto cresça e seja levado a outras comarcas. Marabá está sendo a primeira cidade fora da Capital a recebê-lo, mas em poucas semanas Santarém também vai ganhar a mesma estrutura”, anunciou ela.
sala será um ambiente onde será possível propor soluções inovadoras para superar problemas, dificuldades, entraves do cotidiano que repercutem nos processos administrativos internos do Judiciário do Pará. “As propostas a serem apresentadas pela equipe local poderão resultar em novos serviços e produtos que serão aplicados no âmbito do Poder Judiciário paraense”, explicou o juiz Charles Menezes.
O projeto, que em Marabá será coordenado pelo juiz Marcelo Andrei Simão Santos, vai propor soluções dar celeridade na análise de processos, inclusive com a utilização de inteligência artificial, como confirmou o magistrado local.
“Sabemos que os(as) integrantes, magistrados e servidores deste Poder Judiciário têm um enorme potencial inovador. Alguns já inovaram, mudando suas práticas e fluxos de trabalho, e partilharam suas ideias com colegas próximos; outros, no entanto, guardaram suas opiniões em suas mentes. Este espaço tem o fim de estimular a todos a falar sobre suas percepções e soluções de forma ampla, aberta e desinibida. Sua importância é, portanto, viabilizar a todos um canal de comunicação para uma conversa franca e contínua sobre nossas atividades, sempre com o fito de melhorar os serviços que disponibilizamos ao nosso público”, explica o juiz coordenador do Laboratório, Charles Menezes.
Ainda segundo o magistrado, o laboratório trará soluções para uma melhor prestação dos serviços administrativos ou jurisdicionais tanto para o público interno como para o externo. “Partimos das insatisfações, tentando conhecer e compreender as dificuldades para, ao final, mudarmos nossas práticas, a fim de que seja entregue um produto ou serviço que venha ao encontro dos anseios, que faça efetivamente diferença na vida de todos”.
O juiz Marcelo Andrei acredita que ele os três servidores que começam a atuar à frente do Laboratório de Inovação vão receber a contribuição de outros magistrados e servidores do TJPA em Marabá para que projetos e ideias inovadoras sejam discutidos e colocados em prática.
