A Justiça do Pará julga nesta terça-feira (20), o agente do Departamento de Trânsito do Pará (Detran) Diógenes dos Santos Samaritano, acusado de matar a ex-esposa, em Parauapebas, região sudeste do Pará. A vítima foi espancada e depois empurrada do segundo andar da casa onde moravam, conforme a investigação
O réu está preso desde o dia 31 de março de 2019, data em que Dayse Dyana Souza e Silva foi assassinada. Ela tinha 35 anos e os dois tinham um filho de 4 anos de idade, na época do crime.
O julgamento inicio por volta de 9h da manhã no Fórum Criminal de Belém. No local, familiares e amigos da vítima se mobilizaram pedindo justiça.
Durante o Tribunal do Júri está previsto serem ouvidas 21 testemunhas, entre elas, a psicóloga que atendeu o filho do casal. A criança presenciou o crime e detalhou as cenas durante as consultas.
O que diz a defesa
Segundo o acusado, a vítima teria cometido suicídio ao se atirar pela janela da residência onde morava. Para o Ministério Público, os laudos descartam a hipótese, já que o apartamento ficava no segundo andar, não ultrapassando quatro metros de altura.
Durante o julgamento, a defesa anunciou que o réu deve se pronunciar, visto que durante as investigações se absteve, onde deve contar detalhes de como o crime teria ocorrido.
” Após o casamento ele começou a mostrar realmente quem ele era de verdade, uma pessoa agressiva, manipuladora, ele a controlava e não queria que a Dayse não tivesse contato com a família. Ele usava meu sobrinho [filho do casal] pra manipular o relacionamento deles”, detalhou Denise Lemos, irmã da vítima.
Um mês antes de Dayse ser assassinada, o réu Diógenes recebeu uma sentença da justiça o condenando pelos crimes de lesão corporal e ameaça no âmbito da violência doméstica e familiar.
No dia do assassinato, a vítima havia conseguido na justiça o direito a medidas protetivas por conta de agressões cometidas pelo marido, de quem estava se separando.
O que diz a defesa
Segundo o acusado, a vítima teria cometido suicídio ao se atirar pela janela da residência onde morava. Para o Ministério Público, os laudos descartam a hipótese, já que o apartamento ficava no segundo andar, não ultrapassando quatro metros de altura.
Durante o julgamento, a defesa anunciou que o réu deve se pronunciar, visto que durante as investigações se absteve, onde deve contar detalhes de como o crime teria ocorrido.
Diógenes no dia do crime estaria bêbado e não teria condições de lembrar ao certo o que houve entre o casal, disse a defesa. Ele teria feito uso de bebidas alcoólicas, justamente por uma briga anterior do casal.
Durante o julgamento, a defesa anunciou que o réu deve se pronunciar, visto que durante as investigações se absteve, onde deve contar detalhes de como o crime teria ocorrido.
Diógenes no dia do crime estaria bêbado e não teria condições de lembrar ao certo o que houve entre o casal, disse a defesa. Ele teria feito uso de bebidas alcoólicas, justamente por uma briga anterior do casal.
Investigações
O assassinato foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e Diógenes dos Santos Samaritano foi apontado como autor do crime de feminicídio.