Justiça solta acusada de ocultar corpo de tatuadora assassinada em Marabá

 — A Justiça liberou Deidyelle de Oliveira Alves, acusada de ocultar o corpo da tatuadora Flávia Alves Bezerra, de 23 anos. O crime, ocorrido em 15 de abril deste ano em Marabá, sudeste do Pará, gerou grande comoção no município. A liberação de Deidyelle ocorreu devido ao término de sua prisão temporária.

Flávia Alves foi vista pela última vez ao amanhecer daquele dia, saindo de um bar acompanhada por Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, também tatuador e marido de Deidyelle. Após seu desaparecimento, o corpo de Flávia foi encontrado em uma cova rasa na zona rural do município de Jacundá, a cerca de 100 quilômetros de Marabá, 11 dias depois do crime.

A liberação de Deidyelle Alves provocou indignação entre familiares e amigos de Flávia Alves, que organizaram um protesto na noite deste sábado (25). O ato, iniciado às margens da BR-230 e percorrendo as ruas do bairro Liberdade, no núcleo Cidade Nova, contou com a participação de movimentos sociais e manifestantes que usavam camisetas com fotos de Flávia, exigindo justiça.

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