Policia faz reconstituição da morte de Flávia Alves em Marabá

 Ocorreu no Condomínio Itacaiunas, durante a manhã desta segunda-feira (17), a reconstituição do caso Flávia Alves, tatuadora assassinada em 15 de abril deste ano, em Marabá, no sudeste do Pará. O local é onde o suspeito do feminicídio, Willian Araújo Sousa, conhecido como “Will Sousa”, chegou com o carro na manhã do crime, possivelmente com a vítima já morta dentro do veículo. No mesmo local, Deidyelle teria tomado conhecimento do crime, posteriormente ajudando o companheiro a se livrar do cadáver.

Para esclarecer esses fatos e chegar a uma compreensão mais precisa do ocorrido, foi feita uma simulação do crime no local, utilizando o mesmo veículo do suspeito, um T-Cross branco. A reprodução simulada foi realizada conjuntamente por equipes da Polícia Científica do Pará de Belém e Marabá.

O delegado Walter Ruiz Bogaz Neto, que preside o inquérito do caso, afirmou que o objetivo da simulação era esclarecer pontos obscuros na investigação e chegar mais próximo da verdade. Ele relatou que o crime é tratado como feminicídio, pois Flávia teria sido morta em razão de sua condição de mulher, e que o investigado pelo crime, Will Sousa, não quis participar da reconstituição.

O perito criminal Jadir Ataíde dos Santos, coordenador de perícias genéricas da Polícia Científica do Pará, informou que outras perícias serão realizadas ainda nesta segunda-feira nos locais por onde os suspeitos passaram e no local onde Flávia foi enterrada em uma cova rasa, na zona rural de Jacundá.

O advogado de Deidyelle, Israel Ribeiro, espera que a simulação esclareça o papel de sua cliente no crime.

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