A greve dos servidores do INSS começou nesta terça-feira (16) e segue por tempo indeterminado. Entre as reivindicações, estão a busca por melhores salários e condições de trabalho.
OInstituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um órgão federal criado em 1990 com o objetivo de atender as necessidades sociais e previdenciárias de seus contribuintes. Entre suas principais funções está a de receber as contribuições mensais dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, tanto para quem trabalha em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) quanto para quem trabalha de forma autônoma.
Nesta terça-feira (16), servidores do instituto entraram em greve por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria estão a recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.
A decisão de paralisação do órgão foi aprovada em plenária nacional realizada no sábado (13), convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).
A entidade já havia informado ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos sobre a possibilidade da greve. Nesta terça a pasta agendou uma nova rodada de negociação.
No documento, a Fenasps informa que “após análise das propostas apresentadas pelo governo, entenderam que a negociação teve poucos avanços”. O texto diz ainda que, o governo, “em vez de apresentar proposta nova que fortaleça a carreira do Seguro Social, piora com o alongamento da carreira de 17 para 20 níveis e pela criação de gratificação de atividade”. A proposta, segundo a entidade, está muito aquém das perdas salariais da categoria, que superam os 53% no último período.
Entre as reivindicações previstas na pauta da Fenasps, estão a recomposição das perdas salariais; reestruturação das carreiras; cumprimento do acordo de greve de 2022; reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado; nível superior para ingresso de Técnico do Seguro Social; incorporação de gratificações; jornada de trabalho de 30 horas para todos e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei; revogação de normas que determinam o fim do teletrabalho e estabelecimento de programa de gestão de desempenho; condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho; fim do assédio moral institucional; e reestruturação dos serviços previdenciários.
Fonte:Agência Brasil